quinta-feira, 18 de junho de 2009

Reunião com os médicos

Conversei nesta quinta-feira à tarde com o presidente do Conselho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Presidente Venceslau, José Luiz Oberlaender. Depois de ouvir as explicações da nova diretoria do hospital no início de noite de quarta-feira, ele informou ao blog que estará se reunindo com o Corpo Clínico neste sábado. Oberlaender disse que a reunião será decisiva para o futuro do hospital, acreditando que conseguirá demover os médicos da idéia de dissolver o Corpo Clínico. Oberlaender reconheceu que há uma relação estremecida entre Corpo Clínico e a direção por conta de um fato isolado acontecido entre um dos diretores e um médico. Ele preferiu não dar detalhes do entrevero, mas adiantou que este fato foi o estopim para a decisão tomada pelo Corpo Clínico. O diretor teria cobrado do médico procedimento realizado no hospital que não previa cobertura do SUS (Sistema Único de Saúde). Uma fonte disse ao Blog que os médicos teriam pedido a saída deste diretor como condição para retroceder na decisão de dissolver o Corpo Clínico.

3 comentários:

  1. Não estou entendendo ????..Foi pregado aos quatro cantos dessa cidade que o final da intervenção havida naquele hospital por recomendação do MP e Justiça seria a solução de todos problemas da Santa Casa...

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  2. Eu penso que a intervenção não é a solução para os problemas da Santa Casa. A intervenção foi uma medida, praticamente imposta para o prefeito Osvaldo Melo (talvez seja ele o autor do primeiro comentário, por sinal muito oportuno) para evitar o fechamento do pronto socorro da Santa Casa. No entanto, com a entrada do novo prefeito, para cumprir promessa de campanha, foi decretada o final da intervenção, sem qualquer análise abalizada do caso. Poderia dar certo, mas voltaram à direção do hospital os mesmos membros que administravam por ocasião do decreto de intervenção. Pois é prefeito, conchavos, pré eleições, podem macular sua "promissora" gestão. Procure resolver, o Sr. "Pode".

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  3. A intervenção de forma alguma foi uma solução definitiva buscada para salvar a Santa Casa. Foi uma medidada emergencial, de exceção, adotada para se manter abertas as portas do hospital ja que a provedoria da época oficiou o prefeito e o MP que no inicio de 2003 não mais atenderia pelo SUS. E o SUS representava naquele momento quase 80% dos atendimentos.
    O decreto de intervenção tinha prazo determinado
    mas por conveniência da administração pública terminou sendo alterado algumas vezes.

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