quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Será que houve boicote ao trabalho de Andréia Previtali?


Li nas redes sociais que a Prefeitura de Venceslau, através do setor de Cultura, preteriu as oficinas de teatro que a venceslauense Andréia Previtali vem desenvolvendo há quase 01 ano de forma voluntária na cidade.
A informação é de que a nova pasta que cuida da cultura no município estaria aliciando alunos de Andréia para um curso de teatro via oficina cultural “Timochenco Wehbi”, ignorando todo trabalho desenvolvido pela teatróloga venceslauense.
Se esta informação for mesmo verdadeira, trata-se de uma atitude lamentável e inexplicável.
Conheci Andréia no final do ano passado, inclusive falei ao prefeito eleito do seu trabalho e projetos dirigidos ao fomento da cultura no município. Dias atrás, em encontro com o novo prefeito, Andréia chegou a expor seus projetos. Neste encontro, segundo uma fonte que esteve presente, o prefeito garantiu que estaria apoiando o trabalho dela.
No entanto, fui surpreendido agora com a notícia veiculada pela própria Andréia no Facebook de que “foi sabotada” pelas pessoas que cuidam da cultura na cidade.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Raphael não segue maioria

O vereador Raphael Balhestero, do PPS, tem sido a dissonância no novo legislativo venceslauense. Nas últimas votações, Balhestero tem se mostrado contrário à maioria.
Primeiro, ficou indignado com o sepultamento das duas CEIs (Comissão Especial de Investigação), uma sobre as contas da Faive e outra sobre quebra de decoro parlamentar por parte do vereador Ezequias Dassie (PP).
Na semana passada, emendas de sua autoria para um projeto de resolução sobre pagamento de benefícios da Câmara não foram aprovadas pela maioria, deixando-o contrariado com os colegas. Apenas o vereador Zé Carlão (PT) foi solidário às mudanças que propunha.
Segundo este blogueiro apurou, a direção local do PPS e Balhestero também não estão "falando a mesma língua".

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Carnaval, desengano!!!

Parafraseando a música de Chico Buarque, o Carnaval na Faive foi "desengano". Não deu certo e ponto final.
A escolha do recinto onde se realiza nossa tradicional feira foi um equívoco, um sonho que morreu antes da quarta-feira de Cinzas.
Em outros tempos, o Carnaval em Presidente Venceslau “chacoalhava” a cidade e os clubes. Comércio, hotéis, restaurantes e lanchonetes tinham nessa época do ano movimento que só era superado pelas festas natalinas.
Com o fim dos bailes carnavalescos nos clubes, a Festa de Momo se esvaziou, praticamente obrigando o poder público a promover a folia para que a cidade não passasse em branco. E assim foi feito nos últimos anos, tendo como palco a Praça Wenceslau Brás.
No entanto, a nova administração optou por preterir a política “feijão com arroz”, deixando de reeditar o carnaval na Praça, como vinha sendo feito últimos anos.
Para o próximo Carnaval, nossos gestores repensarão a organização e continuarão a ignorar a praça?
Caetano Veloso, inspirado em Castro Alves, já cantava: “a praça é do povo, como o céu é do avião (condor)”.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Questão do trânsito em Venceslau

A preocupação do vereador Zé Carlão (PT) a respeito do trânsito em Venceslau é pertinente e merece atenção total das nossas autoridades.
O volume de veículos tem aumentado a cada ano e pouca coisa foi feita para melhorar a fluência do tráfego e criação de novos espaços para estacionamento, principalmente na área central.
A necessidade de um estudo por técnico especializado em engenharia de tráfego é mais do que urgente. Não há como remediar o problema.
A Prefeitura dispõe de um departamento de trânsito, no entanto, por ora, não se tem conhecimento de projeto ou qualquer estudo para melhorar as condições do trânsito na cidade.
Não sei se a criação de uma zona azul seria positiva, mas entendo que muitos comerciantes e funcionários não dão exemplo, preferindo estacionar seus veículos em frente aos estabelecimentos, por horas e horas.
O assunto precisa ser discutido amplamente com a sociedade e cabe ao Poder Público, PM e sociedade organizada arregaçarem as mangas e buscar alternativas.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Toma lá dá cá na Câmara

Acordo entre situação e oposição melou ontem (04) os dois pedidos de CEI (Comissão Especial de Investigação) na Câmara de Presidente Venceslau.
A oposição queria investigar se houve quebra de decoro parlamentar por parte do vereador Ezequias Dassie (PP) sobre uma carta publicada na imprensa local em que teria barganhado apoio para eleição da presidência da Câmara.
Já a situação propunha abrir uma CEI para apurar o déficit de quase R$ 600 mil na Faive (Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau) do ano passado, na gestão do ex-prefeito Ernane Erbella (PMDB).
Dias atrás, Ezequias, ao lado vereador Raphael Balhestero (PPS), havia assinado o pedido para abertura da CEI da Faive. No entanto, anteontem, na primeira sessão ordinária do ano, recuou, deixando Raphael contrariado.
O pedido para investigar Ezequias Dassie partiu do presidente do diretório municipal do PPS, Álvaro Carlos da Silva, que atuou como um dos membros da comissão da Faive em 2012.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Trenzinho 'Pankadão', péssimo exemplo

Por insistência de meu filho, fui conferir o tal  “Trenzinho Pankadão”. O veículo, a principal novidade na cidade neste início do ano, chamou atenção da garotada não somente pela sua caracterização (muita luz e som nas alturas), mas, principalmente, pela maneira como faz os “passeios”.
Dois personagens dos gibis sobem em cima do veículo e arriscam com manobras que lembram os “surfistas de trens da metrópole paulistana”. Mais do que isso: usam fogos de artifícios e mexem com as pessoas que estão nas ruas. Tem um locutor que faz as micagens nos passeios, criando clima e gerando situações de constrangimento aos pedestres.
Conforme relato do meu filho, um deles pegou uma pedra e atirou contra uma planta do jardim do bosque, na praça “Miguel Brisola de Oliveira”. Sem falar das músicas que são tocadas durante o trajeto, de péssimo gosto e nada a ver com o público infantil.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O jornalismo está de luto

Surpreso e triste. Foi assim que me senti ao saber do encerramento das edições do Jornal Oeste Notícias, nesta quinta-feira. Como profissional da área, lamento a decisão dos proprietários de pôr fim a um jornal que teve um papel fundamental para mudar a história da imprensa regional.
Antes do Oeste tínhamos uma prática jornalística atrelada aos interesses corporativistas, uma redação viciada e segregada ao capital, onde o mais importante não era a notícia e seu poder transformador e, sim, o lucro, a passividade dos editores diante de problemas cruciais que se apresentavam na sociedade. Uma época em que a ética jornalística era aviltada e, literalmente, estava fora do contexto de editores e patrões.
Além de ser um paradigma de transformação na imprensa da região, o Oeste Notícias abriu as portas para muitos profissionais e iniciantes do jornalismo via universidade. Ousou na diagramação, na forma e no conteúdo, criou seu manual de redação, fustigou políticos, caricaturou a prática do toma-la-da-cá, ilustrou o desejo de muitos e a desgraça de poucos, mexeu com os poderosos, atravessou fronteiras e, com certeza, encerra seu tempo “combatendo o bom combate”.
Solidarizo-me a todos os profissionais que fazem deste mister uma imprensa livre, democrática e transformadora.