quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ilusão de viver

Fico com minha dor
Durmo com minha alma
Acordo com minha saudade
E vivo com minha solidão

Felicidade não é um rio no deserto
Ávido, brusco, no entardecer
De madrugada fria, noite vazia

É semear o tempo consumido em mim
Dilacerar as horas contidas na escuridão
Abocanhar os segundos do meu pensamento

Vivo por viver, sofro por saber
Que a cada momento um ser se esvai
Subitamente, sem tempo de entender
Que a vida é uma grande ilusão

Jamil Tannous Challouts





sexta-feira, 15 de abril de 2011

Nova rodoviária e lagoa de tratamento

Duas obras anunciadas pelo prefeito Ernane Erbella (PMDB) aguardam liberação de recursos.
Uma delas - e com certeza a mais importante - é a construção de uma lagoa de tratamento de esgoto.
O obra foi anunciada em 2009 como integrante do programa "Água Limpa", no entanto, até agora, a Prefeitura ainda não fez aquisição da área para construção. De outra parte, o governo do Estado também não sinalizou quando vai liberar o dinheiro.
Outra obra anunciada é a nova rodoviária, que será erguida na rua Antonio Moré Guimarães, que fica próxima ao trevo principal da cidade.
O terreno foi adquirido pela prefeitura através de permuta com uma área pública existente nas proximidades do Conservatório Musical.
O governo, através do deputado Mauro Bragato, anunciou que seriam liberados pouco mais de R$ 900 mil para construir a rodoviária, porém o dinheiro ainda não foi depositado na conta da Prefeitura.
Trata-se de um ano decisivo para administração Ernane Erbella, visto que em 2012 teremos eleições municipais. Assim, torna-se imprescindível que as obras anunciadas sejam realizadas ainda em 2011. Até porque há restrição para liberação de recursos em ano eleitoral.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Edição nº 2 da 'Glamour'

Já está sendo distribuída em Presidente Venceslau e região a edição nº 2 da revista "Glamour", com matérias muito interessantes, dicas de compras, beleza, música, arte, comportamento, paisagismo, meio ambiente, crônica, além de uma entrevista com Hellen Ganzarolli.

Como explicar o massacre em Realengo

Atônita, a sociedade busca agora saber o que motivou o atirador de Realengo, no Rio de Janeiro, a matar crianças indefesas, principalmente do sexo feminino.
Uma carta foi deixada e, nela, o atirador pede para que não seja tocado por "mãos impuras", deixando transparecer sua aversão às mulheres adúlteras.
“Nenhum fornicador ou adúltero poderá ter contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar o meu sangue”, escreveu ele na carta.
Especialistas no assunto afirmam que algo ficou “mal resolvido” no passado.
Segundo o psicólogo Antonio Serafim, coordenador do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, ao insistir na questão da impureza, o rapaz tentou demonstrar que se incomodava com alguma “sujeira” do mundo, que mereceria ser combatida, vencida.
“Pode ser uma pessoa que foi desrespeitada, que sofreu indiferença, que teve problemas com uma ‘sujeira’ ao redor dele”, afirmou.
Na análise do especialista, o atirador provavelmente agiu tentando penalizar o mundo que o agrediu.
“A morte é a grande mensagem dele. Estou fazendo (matando), pois vocês me obrigaram. Ele pode ter escolhido crianças em uma tentativa de salvá-las dessa sujeira. Ele não estava matando, mas as salvando. É uma visão muito presente em discursos de assassinos desse tipo”, afirmou, em tese.
Para Sirio Possenti, professor do departamento de Linguística do Instituo de Estudos da Linguagem da Universidade de Campinas (Unicamp), a carta seria uma peça sem sentido se não soubéssemos o desfecho do caso. Ao virar uma espécie de despedida de um assassino suicida, o texto ganha outras dimensões.
“A carta só adquire sentido quando ele mata e morre”, afirma.
Segundo ele, não é possível ignorar que o atirador tinha alguma questão não resolvida com a “sujeira”, seja ela moral (promiscuidade das mulheres, por exemplo) ou física (algum abuso que sofreu, por exemplo).
Na carta, existe ainda um cuidado desmedido com a figura feminina. Há uma especial citação à figura materna.
“Ele faz questão de ser enterrado ao lado da mãe. Por que ele não fala de irmão, pai, nada? Em tese, pode ser que ele não aceitasse a morte de mãe”, ponderou.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Bastidores políticos

Enquanto se discute os shows programados para a Faive deste ano e a organização do evento, nos bastidores políticos venceslauenses vai ganhando força o nome do ex-diretor da Divisão de Obras, na gestão Tufy Nicolau, o arquiteto Dilson Luis Leite.
Dias atrás, Dilson esteve reunido com o deputado Ed Thomas (PSB). Dilson estaria deixando o PPS para se filiar no PSB, com aval de Thomas.
Recentemente, Dilson esteve em Praia Grande, litoral paulista, para participar de um evento que discutiu os impactos ambientais que a exploração do pré-sal poderá causar naquela região. Dilson é inspetor regional do CREA/SP.