sexta-feira, 27 de abril de 2012

A vida é oca como a toca de um bebê sem cabeça

A frase acima é parte da letra de uma música do Caetano Veloso, mas inspira algumas reflexões. Talvez, a mais singular, é o fato é de que há um vazio escancarado sobre à mente humana. Como pode conceber que alguém ofereça carne humana dentro de salgadinhos?
O mais renomado psicanalista diria que a "mente" é um labirinto inimaginável. As pessoas agem ao extinto, podendo ou não ser influenciadas por outras mentes, submissas ou não, ou seriam mentes diabólicas como uma bomba a ponto de explodir?
Num mundo onde não há mais barreira e cibernético, a mente também se move, caminha em direção que transpõe a lógica e o raciocínio.
Por certo, os estudiosos no assunto estão se confrontando e questionando teses até então defendidas por eles próprios.
Imaginar é transpor o pensamento, mas não há como frear ações desmedidas e incomuns.
Ontem, meu filho, de 12 anos, mostrou-se receoso em ingerir carne. Pensei o que dizer a ele sobre o assunto, mas não tinha uma resposta apropriada para o momento. No subconsciente, a imagem da notícia sobre o canibalismo veio a tona. Fiquei receoso também e ingeri outra mistura que não fosse carne.

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