quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dinheiro de Cachoeira respinga na oposição

Curioso como os políticos são "caras de pau", com raríssimas exceções. O que parecia probo, honesto, defensor da moralidade, do dia para noite se torna um "espertalhão", usando dinheiro da contravenção para seu próprio sustento político.
A casa caiu para o senador Demóstenes Torres, agora ex-Democratas [pediu desligamento do partido], após denúncia de seu envolvimento com o contraventor goiano Carlinhos Cachoeira. O senador por Goiás foi surpreendido pela Polícia Federal em escutas telefônicas que comprovam seu envolvimento com Cachoeira.
Agora vejo também que há indícios do envolvimento da chefe de gabinete do governador de Góiás, Marconi Perillo, que é tucano, que teria recebido de Carlinhos Cachoeira informações sigilosas de operações policiais, que foram repassadas para envolvidos, prejudicando as investigações, de acordo com o Ministério Público Federal.
Eliane Pinheiro, que continua a ocupar o cargo de confiança no governo de Perillo, recebeu informações de Cachoeira e avisou um prefeito que ele era alvo da Operação Apate, segundo a polícia. A operação investigou, em 2011, fraudes tributárias em prefeituras do interior goiano.
Cachoeira foi preso pela PF em fevereiro na Operação Monte Carlos, que investiga a exploração de jogos ilegais.



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