Desde a implantação das duas praças de pedágio no trecho entre Presidente Prudente e Presidente Epitácio, poucas melhorias na rodovia Raposo Tavares foram realizadas. As principais obras ocorreram nas proximidades de Presidente Prudente. O trecho que concentra as duas praças, na verdade, ficou um bom tempo sem qualquer benfeitoria, apenas no ano passado recebeu reforma da pista, depois de muitos anos do pedágio funcionando.
Não há como não dizer que, desde a implantação das duas praças, o Epitaciano tem sido o mais prejudicado. Imagine agora com o aumento da tarifa e com a cobrança ida e volta, além de novas praças que estão por vir.
Acredito que a falta de força política da região contribui para a esta situação. O nosso principal representante "é afinado" com o governo e, por certo, não vai encampar qualquer luta para que, pelo menos, o preço das tarifas seja reduzido.
Enquanto isso, vamos pagando um preço muito alto para utilizar uma rodovia que ainda está muito aquém do valor que se arrecada.
Em 1996 ouvi da boca do ex-governador Mario Covas que os recursos arrecadados nos pedágios de Caiua e Bernardes seriam revertidos em obras nos trechos dos municipios impactados pelas praças. Isso não ocrreu, pois os investimentos foram feitos inicialmente no Trevo da Andorinha em Prudente e no acesso ao Campus da UNOESTE. Quando o diretor regional do DER era o Eng. Mario Palma foi constituida uma comissão com representantes dos diversos municipios onde se prestava contas dos valores arrecadados nas praças e os investimentos feitos as metas a cumprir.Pelo visto isso não existe mais...
ResponderExcluirO que ocorreu foi que a mais de 12 anos pagamos pedágio em uma via sem qualquer estrutura se comparada a outras rodovias estaduais.
Acredito como vc que as forças politicas regionais amortecidas por suas ligações com o PSDB se recusaram a enfrentar esta situação de forma mais contundente.