Quem poderia imaginar que apenas 57 votos separariam os dois candidatos a prefeito em Presidente Venceslau.
Pelos comentários dos últimos dias, a certeza era de que a eleição seria mesmo acirrada.
Ouviu-se dos dois lados muita confiança na vitória, mas o eleitor, a maioria, optou por não se manifestar, o silêncio foi um fato novo nessa eleição.
Pois bem, Duran vai dirigir o destino de Venceslau nos próximos quatro anos. Pegará um orçamento de pouco mais de R$ 80 milhões.
O primeiro desafio será conseguir maioria na Câmara - sua coligação elegeu cinco vereadores. Do outro lado estão 08 vereadores que estiveram no palanque do prefeito Ernane.
Duran entrou muito jovem na política. Com 22 anos, elegeu-se vereador em 1992. Quatro anos depois, foi candidato a prefeito pelo PMDB, sendo derrotado. Após, voltou à cena política em 2004 novamente candidato a prefeito, perdendo sua segunda eleição. Este ano, costurou uma dobradinha com o PT, recorrendo-se à força popular exercida pelo ex-prefeito Osvaldo Melo. E, desta vez, conseguiu se tornar prefeito.
A campanha da dupla pode ser considerada histórica, na medida em que não havia recursos financeiros para enfrentar a máquina administrativa e o poder de força do adversário, com obras e realizações inquestionáveis.
Como entao explicar a derrota de Ernane?
Talvez, a empáfia de uns e a soberba de outros explicariam. Mas não há como negar que também faltou planejamento na campanha, humildade e, acima de tudo, expor para população propostas para o novo mandato. O mote usado na campanha de que "cidade está no rumo certo" não foi devidamente explicado. "Qual o rumo certo?", "Para onde estamos indo?", "Em que direção", "Quais os desafios a enfrentar?", enfim, o eleitor não entendeu e, talvez, por isso, optou pelo discurso do outro lado.
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