Diante do resultado financeiro negativo, apresentado essa semana pelo presidente da comissão, Roberto Rodrigues, com déficit de quase R$ 600 mil, fica a pergunta: qual será o futuro da principal festa de Presidente Venceslau?
É quase certo que o débito apurado não será pago nesta administração, que está em fim de mandato e de governo. Caberá ao novo prefeito e sua equipe encontrarem a solução. E qual seria?
Esperar a auditoria prometida pelo prefeito Ernane nas contas da Faive parece ser o óbvio, no entanto os novos mandatários precisam se mexer desde já.
Em relação ao débito, procrastinar o pagamento no primeiro ano de mandato será inevitável, até porque haverá dispêndio de recurso, que não é pouco, para a rescisão dos cargos de comissão.
De outra parte, será tarefa muito difícil ao novo prefeito convencer pessoas da comunidade para comporem a comissão que organizará a Faive 2013. A razão é simples: já há uma ação do Ministério Público contra membros de comissões que organizaram a festa em anos anteriores.
Talvez, uma das saídas seria o novo prefeito criar um projeto de lei para tornar a Faive uma PPP (Parceria Público Privada). Os grupos interessados, aí se incluem sindicato rural, associação comercial, entidades, clubes de serviços, seriam o responsável pela festa. Neste caso, a Prefeitura apenas daria suporte na logística do evento, deixando de emprestar seu CNPJ à comissão.
Urge ao novo prefeito convocar uma reunião com os membros representativos da comunidade para discutir o assunto. Além de achar a solução em comum acordo, o encontro também serviria para recolocar a Faive em seu devido lugar, levando-se em conta que a feira foi criada para fomentar o setor agropecuário do município e região.
Afinal, 36 anos de festa não podem sucumbir por conta de uma sucessão de desacertos.
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