Em meio a expectativa de conhecer o resultado financeiro da Faive 2012, fica a incerteza sobre o que será da festa em 2013.
Não será nada fácil para a nova administração da cidade convencer membros da comunidade a assumirem a comissão organizadora por conta de tudo que se viu e ouviu no imbróglio que gerou questionamentos na justiça.
A Faive, ao longo de sua história, sempre contou com abenegados da comunidade para sua organização e realização. Desde a primeira, em 1975, gestada pelo prefeito Manoel Rainho, até mais recentemente, capitaneada por Emilson Soriano e cia, a feira se deu com participação acentuada dos venceslauenses.
Infelizmente, nas últimas três edições, foi adotado um modelo que dispensou a participação mais efetiva de membros da comunidade, optando por importar parcerias sem qualquer vínculo com nossa realidade.
Porém, é preciso ressaltar que se tentou manter o modelo que vinha dando certo, entretanto não havia quem quisesse comandar a festa. A saída então foi utilizar funcionários e assessores de cargo em comissão da Prefeitura para organização.
Se foi um erro ou não a terceirização só o tempo poderá dizer.
A verdade também é que nossa região já não é tão agropecuária assim. Estamos rodeados de penitenciárias e sem perspectiva de desenvolvimento sustentável. Em grande parte das propriedades do Pontal o boi deu lugar à cana.
Estamos numa região distante dos grandes centros, desestimulada pela forma como nossos governantes nos vêem, sem ação política para reverter esse quadro e cada vez mais dependente de recursos oriundos de outras esferas de governo.
Nesse ritmo e falta de perspectiva não será surpresa se a Faive sucumbir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário