Para dissipar a onda de boatos e calúnias contra sua pessoa, Dilma Rousseff se reuniu nesta quarta-feira com líderes religiosos, onde deixou clara sua posição contrária em relação ao aborto. Também disse ser um absurdo e calúnia atribuir a ela uma frase que nunca disse em relação a Cristo. "Jamais colocaria o nome de Cristo em vão". afirmou.
Veja o video abaixo
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Comunicado aos blogueiros
Reitero que os comentários que atentem contra a honra de quem quer que seja não serão publicados.
As críticas devem ser feitas em tom respeitoso, até porque o propósito deste blog não é criar espaço para difamação e xingamentos. Ao contrário, foi criado e idealizado para as pessoas expressarem suas opiniões e visões acerca dos assuntos por mim enfocados, de maneira educada e civilizada.
As críticas devem ser feitas em tom respeitoso, até porque o propósito deste blog não é criar espaço para difamação e xingamentos. Ao contrário, foi criado e idealizado para as pessoas expressarem suas opiniões e visões acerca dos assuntos por mim enfocados, de maneira educada e civilizada.
domingo, 26 de setembro de 2010
Lula x imprensa
Nos últimos dias, acirrou-se a discussão Lula x imprensa. Digo, Lula x PIG (Partido da Imprensa Golpista).
A imprensa deve cumprir seu papel social, de informar, relatar os fatos e expressar sua opinião. Afinal, a Constituição garante o livre pensamento.
Com advento da Internet e proliferação de blogs, os sem-espaço na mídia se valem agora da web.
Recebo uma média 20 e-mails por dia, numa nítida campanha difamatória contra Lula e Dilma, muitos deles comentários e ilações que atentam contra a moral do nosso presidente, seus familiares, e também da candidata do PT à presidência da República.
Mesmo assim, em momento algum houve qualquer tentativa do governo de brecar ou de impedir essas manifestações, mesmo com sua honra vilependiada e desrespeitada.
Agora, quando Lula e Dilma resolvem fazer críticas ao comportamento de parte da mídia no processo eleitoral, atribuem isso como "restrição à liberdade de imprensa".
Ora, quanta hipocresia.
A crítica é válida para os dois lados. O direito de criticar é inerente a todos.
Nunca tivemos tanta liberdade de imprensa, a ponto de alguns confundirem liberdade com libertinagem.
A necessidade de se criar um Conselho Federal de Comunicação é iminente, não para controlar a informação e o direito do pensamento livre, como tentam induzir os contrários e que defendem os interesses da mídia corporativa, mas para fazer valer a ética e os princípios básicos do bom jornalismo, com a democratização e o fim do monopólio da informação.
Urge, sim, uma nova ordem de informação, centrada nos princípios democráticos e do livre pensamento, como prevê nossa Carta Maior.
A imprensa deve cumprir seu papel social, de informar, relatar os fatos e expressar sua opinião. Afinal, a Constituição garante o livre pensamento.
Com advento da Internet e proliferação de blogs, os sem-espaço na mídia se valem agora da web.
Recebo uma média 20 e-mails por dia, numa nítida campanha difamatória contra Lula e Dilma, muitos deles comentários e ilações que atentam contra a moral do nosso presidente, seus familiares, e também da candidata do PT à presidência da República.
Mesmo assim, em momento algum houve qualquer tentativa do governo de brecar ou de impedir essas manifestações, mesmo com sua honra vilependiada e desrespeitada.
Agora, quando Lula e Dilma resolvem fazer críticas ao comportamento de parte da mídia no processo eleitoral, atribuem isso como "restrição à liberdade de imprensa".
Ora, quanta hipocresia.
A crítica é válida para os dois lados. O direito de criticar é inerente a todos.
Nunca tivemos tanta liberdade de imprensa, a ponto de alguns confundirem liberdade com libertinagem.
A necessidade de se criar um Conselho Federal de Comunicação é iminente, não para controlar a informação e o direito do pensamento livre, como tentam induzir os contrários e que defendem os interesses da mídia corporativa, mas para fazer valer a ética e os princípios básicos do bom jornalismo, com a democratização e o fim do monopólio da informação.
Urge, sim, uma nova ordem de informação, centrada nos princípios democráticos e do livre pensamento, como prevê nossa Carta Maior.
sábado, 25 de setembro de 2010
A bem da verdade
Brilhante comentário de José Dirceu sobre a atuação da grande mídia no processo eleitoral.
A revista VEJA enviada hoje às bancas e aos assinantes e o jornal O Estado de São Paulo deste sábado, com edições editorializadas acusam-nos de pretender limitar a liberdade de imprensa.
É o vale tudo em que transformaram a campanha e as eleições e o medo de uma derrota não apenas eleitoral, mas também política já que se envolveram na disputa eleitoral e no apoio ao candidato conservador da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) como se fossem um partido político
Com o que publicam hoje só provam, mais uma vez, que nossa grande imprensa não resiste à luz do sol, à critica, à acusação provada por suas próprias edições diárias e semanais de que apoiam um candidato e fazem campanha escancarada para ele afrontando a legislação eleitoral que proíbe o uso da mídia para favorecer este ou aquele concorrente.
Discussão é sobre o papel da mídia nas eleições
A questão de fundo é esta e não a liberdade de imprensa que não está e nunca esteve em jogo no Brasil. O que se discute é o seu papel nas eleições e sua absoluta incapacidade de conviver com a concorrência e a competição empresariais. É sua aversão a novos competidores no mercado, já que transformou a informação em poder político e quer manter essa reserva de mercado, seja controlando-a monopolisticamente, seja mantendo uma legislação caduca e inadequada aos tempos da midia eletrônica.
Nao há uma só medida proposta pelo PT ou pela gestão do presidente Lula que atente contra a liberdade de imprensa. Pelo contrário, o governo sempre se pautou na distribuição de sua publicidade por critérios técnicos e de mercado. Jamais discriminou. Nem seus piores detratores e adversários. E aí está uma das diretrizes das quais discordam ainda que não assumam: os grandes conglomerados perderam os monopólios que detinham na publicidade governamental que passou a ser distribuída em todo o país a grandes e pequenos veículos de comunicação.
Nunca a imprensa criticou livremente um governo e um partido no poder. Jamais recorremos à censura e raramente à Justiça. A esta só o fizemos nos casos extremos de crime contra a honra e naqueles de negação do direito de resposta, garantias constitucionais pétreas como é a liberdade de imprensa.Nunca pressionamos jornalistas ou redações. Muito menos os donos dos jornais. Jamais usamos nesse sentido o poder do governo ou do Estado.
A revista VEJA enviada hoje às bancas e aos assinantes e o jornal O Estado de São Paulo deste sábado, com edições editorializadas acusam-nos de pretender limitar a liberdade de imprensa.
É o vale tudo em que transformaram a campanha e as eleições e o medo de uma derrota não apenas eleitoral, mas também política já que se envolveram na disputa eleitoral e no apoio ao candidato conservador da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) como se fossem um partido político
Com o que publicam hoje só provam, mais uma vez, que nossa grande imprensa não resiste à luz do sol, à critica, à acusação provada por suas próprias edições diárias e semanais de que apoiam um candidato e fazem campanha escancarada para ele afrontando a legislação eleitoral que proíbe o uso da mídia para favorecer este ou aquele concorrente.
Discussão é sobre o papel da mídia nas eleições
A questão de fundo é esta e não a liberdade de imprensa que não está e nunca esteve em jogo no Brasil. O que se discute é o seu papel nas eleições e sua absoluta incapacidade de conviver com a concorrência e a competição empresariais. É sua aversão a novos competidores no mercado, já que transformou a informação em poder político e quer manter essa reserva de mercado, seja controlando-a monopolisticamente, seja mantendo uma legislação caduca e inadequada aos tempos da midia eletrônica.
Nao há uma só medida proposta pelo PT ou pela gestão do presidente Lula que atente contra a liberdade de imprensa. Pelo contrário, o governo sempre se pautou na distribuição de sua publicidade por critérios técnicos e de mercado. Jamais discriminou. Nem seus piores detratores e adversários. E aí está uma das diretrizes das quais discordam ainda que não assumam: os grandes conglomerados perderam os monopólios que detinham na publicidade governamental que passou a ser distribuída em todo o país a grandes e pequenos veículos de comunicação.
Nunca a imprensa criticou livremente um governo e um partido no poder. Jamais recorremos à censura e raramente à Justiça. A esta só o fizemos nos casos extremos de crime contra a honra e naqueles de negação do direito de resposta, garantias constitucionais pétreas como é a liberdade de imprensa.Nunca pressionamos jornalistas ou redações. Muito menos os donos dos jornais. Jamais usamos nesse sentido o poder do governo ou do Estado.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Veríssimo no twitter
Veja postagem de Luiz Fernando Veríssimo em seu microblog no twitter:
Corrida de 10 dias
De hoje à data da eleição teremos dez dias de manchetes nos jornais e duas edições da "Veja".
Veremos uma corrida emocionante: o noticiário perseguindo os índices da Dilma para tentar derrubá-los antes da chegada, no dia 3.
O prêmio, se conseguirem, será um segundo turno. Se não conseguirem, a única duvida que restará será: se diz a presidente ou a presidenta?
O governo Lula tem um bom retrospecto na sua competição com o noticiário.
Desde UDN x Getúlio nenhum presidente brasileiro foi tão atacado e denunciado quanto Lula.
O que talvez precise ser revisado, depois dos 8 anos do Lula e depois destas eleições seja o conceito da imprensa como formadora de opiniões.
Mas a corrida dos dez dias começa hoje e seu resultado ninguém pode prever com certeza.
O que prevalecerá no final, os índices inalterados da Dilma ou o noticiário? Faça a sua aposta.
Corrida de 10 dias
De hoje à data da eleição teremos dez dias de manchetes nos jornais e duas edições da "Veja".
Veremos uma corrida emocionante: o noticiário perseguindo os índices da Dilma para tentar derrubá-los antes da chegada, no dia 3.
O prêmio, se conseguirem, será um segundo turno. Se não conseguirem, a única duvida que restará será: se diz a presidente ou a presidenta?
O governo Lula tem um bom retrospecto na sua competição com o noticiário.
Desde UDN x Getúlio nenhum presidente brasileiro foi tão atacado e denunciado quanto Lula.
O que talvez precise ser revisado, depois dos 8 anos do Lula e depois destas eleições seja o conceito da imprensa como formadora de opiniões.
Mas a corrida dos dez dias começa hoje e seu resultado ninguém pode prever com certeza.
O que prevalecerá no final, os índices inalterados da Dilma ou o noticiário? Faça a sua aposta.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Manifesto pela democracia
Veja abaixo Manifesto em defesa de democracia e contra o golpe midiático, texto extraído do Blog dos Amigos do Presidente Lula, postagem desta quarta-feira (22)
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E CONTRA O GOLPE
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos barões da imprensa estão as instituições, pilares do regime democrático.
Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa, que não conseguem vencer eleições no voto, se organizam na imprensa e em entidades golpistas para-políticas, para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos da imprensa como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a organização partidária tenha convertido os órgãos da imprensa, empresas concessionárias de radio e TV e do poder econômico em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que governadores demo-tucanos escondam na imprensa que vemos seus governos que não vemos, no qual as relações de corrupção, compadrio, fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do estado, negando-se a qualquer controle, abafando CPI's e engavetando denúncias.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo golpista hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que a oposição e sua imprensa não reconheçam os direitos políticos e constitucionais do cidadão brasileiro, na presidência da República, conclamando voltar aos tempos da ditadura para censurar e cassar sua palavra, que os barões da imprensa sequer veicula.
É constrangedor também que a oposição não tenha a compostura de separar sua imprensa do partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro, numa manifestação escancarada de abuso de poder econômico e político e de uso da máquina de concessões públicas de rádio e TV em favor de uma candidatura. A oposição e sua imprensa não vê no "outro" um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado à revelia do voto soberano do povo.
É aviltante que a oposição e governadores demo-tucanos estimulem e financiem a ação de oligarquias de donos da imprensa golpista que pedem abertamente restrições à liberdade de expressão e à livre concorrência, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas unicamente ao controle dos patrões, donos de empresas de comunicação, que seguem às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina de publicidade demo-tucana tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da economia livre do FMI, rumo a se tornar a 5ª economia do mundo, resgatando o pré-sal para os brasileiros, com crescimento que deverá passar de 7% neste ano, que gerou 14 milhões de empregos, que democratizou o crédito, a expansão da classe média e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como refém da imprensa lobista, sob ameaças de chantages com dossiês e assassinatos de reputações a quem contraria os interesses econômicos e políticos dos barões da imprensa corrupta e lobista.
É um insulto não aceitar a decisão soberana popular de votar em quem quiser para a composição do Senado.
É um escárnio que a imprensa lobista e corrupta se submeta à corrupção para fazer lobby para criminosos do colarinho branco, e exercer pressão nas decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão elitista do processo político da imprensa demo-tucana, que quer vencer no golpe, rasgando a Constituição e as leis, negando o poder popular legítimo conquistado nas urnas.
Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o golpismo autoritário.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de donos da imprensa com pretensões golpistas, mas de democratas convictos, que respeitem o resultado soberano das urnas.
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E CONTRA O GOLPE
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos barões da imprensa estão as instituições, pilares do regime democrático.
Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa, que não conseguem vencer eleições no voto, se organizam na imprensa e em entidades golpistas para-políticas, para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos da imprensa como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que a organização partidária tenha convertido os órgãos da imprensa, empresas concessionárias de radio e TV e do poder econômico em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que governadores demo-tucanos escondam na imprensa que vemos seus governos que não vemos, no qual as relações de corrupção, compadrio, fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do estado, negando-se a qualquer controle, abafando CPI's e engavetando denúncias.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo golpista hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que a oposição e sua imprensa não reconheçam os direitos políticos e constitucionais do cidadão brasileiro, na presidência da República, conclamando voltar aos tempos da ditadura para censurar e cassar sua palavra, que os barões da imprensa sequer veicula.
É constrangedor também que a oposição não tenha a compostura de separar sua imprensa do partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro, numa manifestação escancarada de abuso de poder econômico e político e de uso da máquina de concessões públicas de rádio e TV em favor de uma candidatura. A oposição e sua imprensa não vê no "outro" um adversário que deve ser vencido segundo regras da Democracia , mas um inimigo que tem de ser eliminado à revelia do voto soberano do povo.
É aviltante que a oposição e governadores demo-tucanos estimulem e financiem a ação de oligarquias de donos da imprensa golpista que pedem abertamente restrições à liberdade de expressão e à livre concorrência, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas unicamente ao controle dos patrões, donos de empresas de comunicação, que seguem às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina de publicidade demo-tucana tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da economia livre do FMI, rumo a se tornar a 5ª economia do mundo, resgatando o pré-sal para os brasileiros, com crescimento que deverá passar de 7% neste ano, que gerou 14 milhões de empregos, que democratizou o crédito, a expansão da classe média e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como refém da imprensa lobista, sob ameaças de chantages com dossiês e assassinatos de reputações a quem contraria os interesses econômicos e políticos dos barões da imprensa corrupta e lobista.
É um insulto não aceitar a decisão soberana popular de votar em quem quiser para a composição do Senado.
É um escárnio que a imprensa lobista e corrupta se submeta à corrupção para fazer lobby para criminosos do colarinho branco, e exercer pressão nas decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão elitista do processo político da imprensa demo-tucana, que quer vencer no golpe, rasgando a Constituição e as leis, negando o poder popular legítimo conquistado nas urnas.
Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o golpismo autoritário.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de donos da imprensa com pretensões golpistas, mas de democratas convictos, que respeitem o resultado soberano das urnas.
domingo, 19 de setembro de 2010
Entenda porque o PIG apoia Serra
Veja abaixo porque Serra tem apoio irrestrito do PIG (Partido da Imprensa Golpista). São contratos assinados por Serra em maio deste ano, quando ainda exercia o cargo de governador de São Paulo
Contrato: 15/00545/10/04
- Empresa: S/A. O ESTADO DE SÃO PAULO
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas do Jornal “o Estado de São Paulo” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.568.800,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010.
29/maio/2010
Contrato: 15/00547/10/04
- Empresa: Editora Abril S/A
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista “VEJA” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010.
8/junho/2010
Contrato: 15/00550/10/04
- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo” para as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.581.280,00
- Data de Assinatura: 18-05-2010.
11/junho/2010
Contrato: 15/00546/10/04
- Empresa: Editora Globo S/A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas da Revista “Época” – 43 Edições, destinados as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 305 dias
- Valor R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010
http://www.tijolaco.com/26546
Contrato: 15/00545/10/04
- Empresa: S/A. O ESTADO DE SÃO PAULO
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas do Jornal “o Estado de São Paulo” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São Paulo – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.568.800,00
- Data de Assinatura: 18/05/2010.
29/maio/2010
Contrato: 15/00547/10/04
- Empresa: Editora Abril S/A
- Objeto: Aquisição de 5.200 assinaturas da Revista “VEJA” destinada as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado São de Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010.
8/junho/2010
Contrato: 15/00550/10/04
- Empresa: Empresa Folha da Manhã S.A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas anuais do jornal “Folha de São Paulo” para as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 365 dias
- Valor: R$ 2.581.280,00
- Data de Assinatura: 18-05-2010.
11/junho/2010
Contrato: 15/00546/10/04
- Empresa: Editora Globo S/A.
- Objeto: Aquisição pela FDE de 5.200 assinaturas da Revista “Época” – 43 Edições, destinados as escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo – CEI e COGSP – Projeto Sala de Leitura
- Prazo: 305 dias
- Valor R$ 1.202.968,00
- Data de Assinatura: 20/05/2010
http://www.tijolaco.com/26546
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Imprensa golpista
O site da revista "Carta Maior" faz uma análise da participação de parte da mídia na campanha eleitoral, especialmente a tentativa do PIG (Partido da Imprensa Golpista) de alavancar a campanha de seu candidato José Serra (PSDB).
Veja abaixo:
DEPOIS DA SINERGIA ENTRE UM LADRÃO DE CARGA E O 'JORNALISMO' DA FOLHA, O QUE MAIS VEM POR AÍ?
A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com sofreguidão em qualquer 'língua negra' que desponte no solo ressequido da semeadura eleitoral demotucanao. Como tem anunciado todos os seus colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma 'encomenda' em licitação aberta no mercado de compras do denuncismo lacerdista: "...é necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de dinheiro) ...', especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09. Na ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer. Apareceu um 'empresário' indignado com supostas práticas de lobby, segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo, comandada pela agora ex- iministra Erenice Guerra. A Folha elevou-o à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação, sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então, informa-se na 'reportagem-derruba Dilma' que a fonte da indignação cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento comprovado com roubo de carga, falsificação de 'notas de cinquenta reais e crime de coação, não detalhado. Há pouco tempo e espaço para detalhes. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a 'facilitação' para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES , desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 500 milhões a intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de campanha de candidatos do governo. Se a sofreguidão da Folha fosse menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na instituição. Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de saber, em primeiro lugar, que os valores relatados são absurdos (equivalem a meia usina de Belo Monte para fornecer 6% da energia que ela prevê); ademais, há discrepância de cifras entre o relato do meliante eo o projeto que deu entrada no BNDES, cujo corpor técnico jamais o aprovaria. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,"[o referido projeto]...foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a 'octanagem' da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve Serra ao 2º turno. Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que "ela [Dilma] quer matar as criancinhas". Nas redações circulam rumores de que o comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos 70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto comprometimento de Dilma Rousseff. (Carta Maior, 17-09)
Veja abaixo:
DEPOIS DA SINERGIA ENTRE UM LADRÃO DE CARGA E O 'JORNALISMO' DA FOLHA, O QUE MAIS VEM POR AÍ?
A coalizão demotucana e seu dispositivo midiático atiram-se com sofreguidão em qualquer 'língua negra' que desponte no solo ressequido da semeadura eleitoral demotucanao. Como tem anunciado todos os seus colunistas de forma mais ou menos desabrida, às vezes escancarada, a exemplo de Fernando Rodrigues, da Folha, há uma 'encomenda' em licitação aberta no mercado de compras do denuncismo lacerdista: "...é necessário um escândalo de octanagem altíssima (com fotos e vídeos de dinheiro) ...', especificou o jornalista em seu blog do dia 14-09. Na ausencia de oferta equivalente, usa-se por enquanto o que aparecer. Apareceu um 'empresário' indignado com supostas práticas de lobby, segundo ele, encasteladas na engrenagem da Casa Civil do governo, comandada pela agora ex- iministra Erenice Guerra. A Folha elevou-o à condição de paladino da honestidade. Esponjou-se no material pegajoso derramado da obscura tubulação. Claro, há o Manual de Redação, sobretudo as aparências de uma redação. Muito lateralmente, então, informa-se na 'reportagem-derruba Dilma' que a fonte da indignação cívica que adiciona um novo tempero à mesmice do cardápio diário apregoado pelos Frias inclui em sua folha corrida o envolvimento comprovado com roubo de carga, falsificação de 'notas de cinquenta reais e crime de coação, não detalhado. Há pouco tempo e espaço para detalhes. Nem o mínimo cuidado com a averiguação de valores se observa.O escroque que já cumpriu pena de 10 meses de cadeia, lambuzou a Folha com cifras suculentas e isso era o bastante: a negociata envolveria a 'facilitação' para um empréstimo de R$ 9 bilhões junto ao BNDES , desde que em contrapartida fossem desviados quase R$ 500 milhões a intermediários de uma cadeia supostamente iniciada com parentes ou subalternos da ministra Erenice Guerra para desembocar em caixas de campanha de candidatos do governo. Se a sofreguidão da Folha fosse menor, o jornalista, quem sabe seu editor, quiça o próprio diretor do jornal teriam tido a cautela de verificar a existência no BNDES de projeto e valores mencionados, já que o acepipe oferecido pelo ladrão de carga de tempero remetia à liberação de financiamento barrado na instituição. Se tal fosse a prática, o leitor teria a oportunidade de saber, em primeiro lugar, que os valores relatados são absurdos (equivalem a meia usina de Belo Monte para fornecer 6% da energia que ela prevê); ademais, há discrepância de cifras entre o relato do meliante eo o projeto que deu entrada no BNDES, cujo corpor técnico jamais o aprovaria. Diz a nota do banco divulgada 5º feira,"[o referido projeto]...foi encaminhado por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Vetou a solicitação. Naturalmente, isso comprometeria um pouco a 'octanagem' da manchete de seis colunas com duas linhas bombásticas saídas da sinergia estabelecida entre a Folha e um ladrão de carga de condimento. Não há tempo para minúcias. Restam apenas duas capas de VEJA para detonar a vantagem de Dilma e tentar uma sobrevida que leve Serra ao 2º turno. Essa é a lógica do que vem por aí. A esposa do candidato, Monica Serra, já diz em campanha de rua que "ela [Dilma] quer matar as criancinhas". Nas redações circulam rumores de que o comando demotucano estaria interessado em depoimentos de parentes de militares mortos em confrontos com grupos da esquerda armada, nos anos 70. Em especial se houver, ao menos, leve insinuação de suposto comprometimento de Dilma Rousseff. (Carta Maior, 17-09)
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Velho discurso
Tenho observado o comportamento político de alguns. A forma como fazem e os meios que se utilizam para impor poder e força.
São os interesses corporativos em detrimento do coletivo, velha prática e modelo que ainda permeiam nesses rincões.
Os menos avisados se iludem e continuam acreditando nessas pessoas e seus pseudo-compromissos. São as mesmas pessoas que falam pelo povo, mas agem contra depois em quatro paredes e escritórios refrigerados.
A inversão de valores é uma das coisas que mais abomino.
A contra-informação ainda é uma técnica de comunicação bastante utilizada por essas pessoas, que plantam discórdia e abusam dos inocentes incautos.
São os interesses corporativos em detrimento do coletivo, velha prática e modelo que ainda permeiam nesses rincões.
Os menos avisados se iludem e continuam acreditando nessas pessoas e seus pseudo-compromissos. São as mesmas pessoas que falam pelo povo, mas agem contra depois em quatro paredes e escritórios refrigerados.
A inversão de valores é uma das coisas que mais abomino.
A contra-informação ainda é uma técnica de comunicação bastante utilizada por essas pessoas, que plantam discórdia e abusam dos inocentes incautos.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Educação em São Paulo
A Folha de São Paulo trouxe nesta terça-feira, 14, reportagem que aponta que 46% dos professores da rede estadual de ensino são temporários, a maior proporção desde 2005.
Quando ocupava o Palácio dos Bandeirantes, Serra queria que o índice caísse para 10% até 2013, mas a taxa cresceu.
Para pesquisadores, isso tem impacto direto na qualidade do ensino, já que temporários não se fixam nas escolas.
Os dados são da própria Secretaria da Educação. Em números absolutos, são hoje 101 mil não efetivos. Um concurso público com 10 mil vagas foi feito em março, mas os aprovados só começarão a trabalhar no ano que vem.
Para o presidente da Udemo (entidade que representa os diretores de escolas), Luiz Gonzaga Pinto, "o Estado só quer saber de economizar". Segundo ele, o temporário custa 15% a menos, por não ter alguns benefícios.
Quando ocupava o Palácio dos Bandeirantes, Serra queria que o índice caísse para 10% até 2013, mas a taxa cresceu.
Para pesquisadores, isso tem impacto direto na qualidade do ensino, já que temporários não se fixam nas escolas.
Os dados são da própria Secretaria da Educação. Em números absolutos, são hoje 101 mil não efetivos. Um concurso público com 10 mil vagas foi feito em março, mas os aprovados só começarão a trabalhar no ano que vem.
Para o presidente da Udemo (entidade que representa os diretores de escolas), Luiz Gonzaga Pinto, "o Estado só quer saber de economizar". Segundo ele, o temporário custa 15% a menos, por não ter alguns benefícios.
domingo, 12 de setembro de 2010
Boicote de São Paulo à saude
Conforme apurou o jornal "Folha de São Paulo", em sua edição deste domingo (12), o governo de São Paulo ignora o Samu (ambulâncias de resgate) e as UPAs (prontos-socorros 24 horas), as principais "vitrines" do governo Lula na saúde.
Ao contrário do que ocorre na maior parte do país, as cidades paulistas não recebem dinheiro estadual para colocar e manter os dois programas em funcionamento. São financiados só com verbas federais e municipais.
São Paulo foi governado até março por José Serra, o postulante do PSDB.
O jornal consultou todos os 27 governos e constatou que apenas três não investem no Samu: São Paulo, Rondônia e Amazonas.
E que são quatro os que não aplicam nas UPAs: São Paulo, Rondônia, Espírito Santo e Santa Catarina.
Ao contrário do que ocorre na maior parte do país, as cidades paulistas não recebem dinheiro estadual para colocar e manter os dois programas em funcionamento. São financiados só com verbas federais e municipais.
São Paulo foi governado até março por José Serra, o postulante do PSDB.
O jornal consultou todos os 27 governos e constatou que apenas três não investem no Samu: São Paulo, Rondônia e Amazonas.
E que são quatro os que não aplicam nas UPAs: São Paulo, Rondônia, Espírito Santo e Santa Catarina.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Não dá para não ler
O jornalista Ricardo Kostcho faz brilhante análise de como a grande imprensa tem-se comportado nessas eleições. Vale a pena ler.
Imprensa abre o jogo e rasga a fantasia
Vejam as manchetes desta quinta-feira, 9 de setembro de 2010, nos três principais jornais do país.
Folha de S. Paulo:
“Escândalo da Receita – Investigada consultou dados do genro de Serra”.
O Estado de S. Paulo:
“Genro de Serra teve sigilo fiscal violado”.
O Globo:
“Serra reage e diz que Lula serve à estratégia `caixa-preta´do PT”.
Parece uma gincana, não há outro assunto no mundo. É como se todos os jornais tivessem o mesmo pauteiro e o mesmo editor. Embora se refira a casos de violação fiscal ocorridos no ano passado, a notícia é requentada dia a dia com algum ”fato novo” que justifique a manutenção da rubrica “escândalo da receita”.
Até algumas semanas atrás, antes da disparada da candidata Dilma Roussef em todas as pesquisas, abrindo larga vantagem sobre José Serra, que chega a 33 pontos no último tracking do Vox Populi/Band/iG, a nossa velha mídia ainda procurava, de alguma forma, manter as aparências de neutralidade com aquela história de jornalismo “isento”, “apartidário”, “independente”.
Agora, que parece não ter mais jeito de virar o placar nas pesquisas com bom-mocismo, resolveram abrir o jogo e rasgar a fantasia, sem nenhum pudor. Das manchetes ao noticiário, passando pelos editoriais e colunas, a ordem é desconstruir a pessoa e a candidatura de Dilma, e bater sem piedade no governo Lula.
Aonde querem chegar? Quem eles ainda pensam que enganam? A julgar pela maioria dos comentários publicados neste Balaio, leitores e telespectadores já estão vacinados, sabem quem é quem e o que está em jogo.
Como os números das pesquisas não reagem às doses cavalares de fatos negativos, apesar de o país da mídia viver uma interminável crise do fim do mundo, só posso acreditar que se trata de uma estratégia Jim Jones. Bater em Dilma e no PT, tudo bem, estão todos de acordo. Só não descobriram ainda como alavancar a campanha da oposição. Promovem debates e sabatinas quase todo dia para dar uma fôrça, mas até agora não teve jeito.
Um forasteiro que tenha chegado ao Brasil esta semana, e procurasse saber pelos jornais e no Jornal Nacional da TV Globo o que está acontecendo por aqui, a 24 dias da eleição presidencial, poderia imaginar que desembarcou no país errado, em algum lugar estranho e perigoso, na região mais pobre e menos democrática do continente africano.
Sob o título “O país de Lula: esgoto em baixa, consumo em alta”, o jornal O Globo, que se supera a cada dia, pinça números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2009), divulgada esta semana pelo IBGE, para concluir na chamada de capa: “O desemprego subiu na crise, mas o brasileiro comprou mais DVDs e máquinas de lavar”.
Sem explicar como um país de desempregados investe em eletrodomésticos, o jornal esqueceu de dizer que os empregos perdidos na crise do ano passado já foram recuperados, com folga, em 2010 _ o que explica a teimosia das pesquisas em manter os índices de aprovação do governo Lula em torno de 80%.
Para publicar o título “O presidente Lula passou dos limites”, com direito a chamada na capa, o venerando Estadão, por sua vez, redescobriu o cientista político José Álvaro Moisés, tão conhecido que se viu obrigado a publicar uma nota “Quem é” para o leitor saber de quem se trata. Entre seus títulos acadêmicos e experiências em “teoria democrática e comportamento político”, porém, o jornal só omitiu o fato de que o professor e cientista Moisés foi sub-ministro da Cultura no governo Fernando Henrique Cardoso.
Já a Folha, que resolveu publicar um caderno especial de eleições a partir desta semana, entre tentativas de fazer humor político misturado com jornalismo sério, tem se dedicado a investigar o passado da ex-ministra Dilma Rousseff, desde os seus antepassados búlgaros, que ela nem conheceu. Até agora, estranhamente, não se interessou em fazer matérias sobre o passado dos outros candidatos, como se todo mundo tivesse a obrigação de já conhecer as histórias deles.
Critérios são critérios, eles dirão, ninguém tem nada com isso. A liberdade de imprensa deles, aquela que defendem com tanto fervor, está acima de tudo _ dos fatos, das leis, da isonomia e do direito da sociedade de ser informada com um mínimo de honestidade sobre o que está acontecendo.
Imprensa abre o jogo e rasga a fantasia
Vejam as manchetes desta quinta-feira, 9 de setembro de 2010, nos três principais jornais do país.
Folha de S. Paulo:
“Escândalo da Receita – Investigada consultou dados do genro de Serra”.
O Estado de S. Paulo:
“Genro de Serra teve sigilo fiscal violado”.
O Globo:
“Serra reage e diz que Lula serve à estratégia `caixa-preta´do PT”.
Parece uma gincana, não há outro assunto no mundo. É como se todos os jornais tivessem o mesmo pauteiro e o mesmo editor. Embora se refira a casos de violação fiscal ocorridos no ano passado, a notícia é requentada dia a dia com algum ”fato novo” que justifique a manutenção da rubrica “escândalo da receita”.
Até algumas semanas atrás, antes da disparada da candidata Dilma Roussef em todas as pesquisas, abrindo larga vantagem sobre José Serra, que chega a 33 pontos no último tracking do Vox Populi/Band/iG, a nossa velha mídia ainda procurava, de alguma forma, manter as aparências de neutralidade com aquela história de jornalismo “isento”, “apartidário”, “independente”.
Agora, que parece não ter mais jeito de virar o placar nas pesquisas com bom-mocismo, resolveram abrir o jogo e rasgar a fantasia, sem nenhum pudor. Das manchetes ao noticiário, passando pelos editoriais e colunas, a ordem é desconstruir a pessoa e a candidatura de Dilma, e bater sem piedade no governo Lula.
Aonde querem chegar? Quem eles ainda pensam que enganam? A julgar pela maioria dos comentários publicados neste Balaio, leitores e telespectadores já estão vacinados, sabem quem é quem e o que está em jogo.
Como os números das pesquisas não reagem às doses cavalares de fatos negativos, apesar de o país da mídia viver uma interminável crise do fim do mundo, só posso acreditar que se trata de uma estratégia Jim Jones. Bater em Dilma e no PT, tudo bem, estão todos de acordo. Só não descobriram ainda como alavancar a campanha da oposição. Promovem debates e sabatinas quase todo dia para dar uma fôrça, mas até agora não teve jeito.
Um forasteiro que tenha chegado ao Brasil esta semana, e procurasse saber pelos jornais e no Jornal Nacional da TV Globo o que está acontecendo por aqui, a 24 dias da eleição presidencial, poderia imaginar que desembarcou no país errado, em algum lugar estranho e perigoso, na região mais pobre e menos democrática do continente africano.
Sob o título “O país de Lula: esgoto em baixa, consumo em alta”, o jornal O Globo, que se supera a cada dia, pinça números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2009), divulgada esta semana pelo IBGE, para concluir na chamada de capa: “O desemprego subiu na crise, mas o brasileiro comprou mais DVDs e máquinas de lavar”.
Sem explicar como um país de desempregados investe em eletrodomésticos, o jornal esqueceu de dizer que os empregos perdidos na crise do ano passado já foram recuperados, com folga, em 2010 _ o que explica a teimosia das pesquisas em manter os índices de aprovação do governo Lula em torno de 80%.
Para publicar o título “O presidente Lula passou dos limites”, com direito a chamada na capa, o venerando Estadão, por sua vez, redescobriu o cientista político José Álvaro Moisés, tão conhecido que se viu obrigado a publicar uma nota “Quem é” para o leitor saber de quem se trata. Entre seus títulos acadêmicos e experiências em “teoria democrática e comportamento político”, porém, o jornal só omitiu o fato de que o professor e cientista Moisés foi sub-ministro da Cultura no governo Fernando Henrique Cardoso.
Já a Folha, que resolveu publicar um caderno especial de eleições a partir desta semana, entre tentativas de fazer humor político misturado com jornalismo sério, tem se dedicado a investigar o passado da ex-ministra Dilma Rousseff, desde os seus antepassados búlgaros, que ela nem conheceu. Até agora, estranhamente, não se interessou em fazer matérias sobre o passado dos outros candidatos, como se todo mundo tivesse a obrigação de já conhecer as histórias deles.
Critérios são critérios, eles dirão, ninguém tem nada com isso. A liberdade de imprensa deles, aquela que defendem com tanto fervor, está acima de tudo _ dos fatos, das leis, da isonomia e do direito da sociedade de ser informada com um mínimo de honestidade sobre o que está acontecendo.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Não ao continuísmo
Lá se vão 16 anos com os tucanos no Poder no Estado de São Paulo. Para a democracia, isso não é bom.
A alternância de poder se torna necessária, até para que possamos comparar gestões públicas e políticas de governo.
Temos, na região, um esquema político viciado e que previligia o clientelismo, cujo resultado tem sido prejudical para a população de um modo geral.
Nesses anos tucanos, além da concentração de presídios e pedágios, os aportes de recursos que nos chegam são "esmolas" diante da necessidade que temos, até porque somos considerados "Território de Cidadania" e que por isso mereceríamos mais atenção.
No entanto, se o governo federal tem um olhar voltado para nossa região e prioriza investimentos, enviando recursos e promovendo obras sociais, por outro o governo dos tucanos acentua a desigualdade. Há 12 anos convivemos com duas praças de pedágio, agora com cobrança ida e volta num trecho de pouco mais de 80 quilômetros.
A demanda por saúde, transporte, moradia etc, se acentuou com a vinda dos presídios, e o governo praticamente fecha os olhos e deixa todo o ônus desses serviços para os municípios.
O momento de mudanças está próximo. As eleições estão aí. A decisão está em suas mãos.
A alternância de poder se torna necessária, até para que possamos comparar gestões públicas e políticas de governo.
Temos, na região, um esquema político viciado e que previligia o clientelismo, cujo resultado tem sido prejudical para a população de um modo geral.
Nesses anos tucanos, além da concentração de presídios e pedágios, os aportes de recursos que nos chegam são "esmolas" diante da necessidade que temos, até porque somos considerados "Território de Cidadania" e que por isso mereceríamos mais atenção.
No entanto, se o governo federal tem um olhar voltado para nossa região e prioriza investimentos, enviando recursos e promovendo obras sociais, por outro o governo dos tucanos acentua a desigualdade. Há 12 anos convivemos com duas praças de pedágio, agora com cobrança ida e volta num trecho de pouco mais de 80 quilômetros.
A demanda por saúde, transporte, moradia etc, se acentuou com a vinda dos presídios, e o governo praticamente fecha os olhos e deixa todo o ônus desses serviços para os municípios.
O momento de mudanças está próximo. As eleições estão aí. A decisão está em suas mãos.
domingo, 5 de setembro de 2010
Campanha bizarra e sem rumo
É bizarra a campanha eleitoral de Serra. Mostra que o candidato tucano é despreparado para assumir os rumos do país. Mostra também que é inconsequente e sem escrúpulo, criando factóides na tentativa de confundir o eleitorado.
Mas a proeza não é só de Serra, é prática comum entre os tucanos. O senador paranaense Álvaro Dias, por exemplo, disse que o PT simulou assalto para sumir com documentos que conteriam filiação do principal pivô da quebra de sigilo fiscal.
Oras bolas, o diretório do PT em Mauá sequer foi assaltado. Se tivesse que sumir com documentos bastaria retirá-los do local ou mesmo queimá-los.
Isto prova que os tucanos estão desesperados e sem rumo com a iminente derrota. Agarram-se, com apoio da grande mídia, num fato requentado que, possivelmente, tinha outra conotação.
O jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna, menciona que pessoas de Minas, interessadas na indicação de Aécio Neves quando da escolha do candidato tucano à Presidência da República, estariam por trás do escândalo da quebra de sigilo, justamente para atingir Serra, abrindo espaço para o governador mineiro ser o escolhido.
Essa possibilidade, ao meu ver, deveria se constituir na linha de investigação para se conhecer a verdade sobre o assunto.
O resto é chororô de quem está vendo a viola ir pro saco.
Mas a proeza não é só de Serra, é prática comum entre os tucanos. O senador paranaense Álvaro Dias, por exemplo, disse que o PT simulou assalto para sumir com documentos que conteriam filiação do principal pivô da quebra de sigilo fiscal.
Oras bolas, o diretório do PT em Mauá sequer foi assaltado. Se tivesse que sumir com documentos bastaria retirá-los do local ou mesmo queimá-los.
Isto prova que os tucanos estão desesperados e sem rumo com a iminente derrota. Agarram-se, com apoio da grande mídia, num fato requentado que, possivelmente, tinha outra conotação.
O jornalista Cláudio Humberto, em sua coluna, menciona que pessoas de Minas, interessadas na indicação de Aécio Neves quando da escolha do candidato tucano à Presidência da República, estariam por trás do escândalo da quebra de sigilo, justamente para atingir Serra, abrindo espaço para o governador mineiro ser o escolhido.
Essa possibilidade, ao meu ver, deveria se constituir na linha de investigação para se conhecer a verdade sobre o assunto.
O resto é chororô de quem está vendo a viola ir pro saco.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Dossiês e dossiês
Nos últimos dias, os principais jornais têm dispensado espaços gigantescos para explorar a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas aos tucanos, onde, a cada edição, novos capítulos são explorados à exaustão, tornando um fato, que me parece crime comum, num assunto político-eleitoral.
A grande imprensa, ao invés de abrir espaço para discussão de plano de governo ou mesmo às propostas dos candidatos para os principais problemas do país, dá enorme destaque a um fato requentado por interesses políticos eleitorais do candidato que está despencando na pesquisa.
O Serra, ao invés de ficar acusando sua adversária de participação na quebra do sigilo, deveria mostrar a população como pretende reduzir a alta carga tributária, como será sua política econômica para redução dos juros que ainda estão escorchantes, qual será sua proposta para resolver a questão agrária no pais, ou explicar como pretende desenvolver sua política externa, principalmnente em relação aos países do Mercosul, da Ásia, do Oriente Médio. Gostaríamos de saber do candidato qual será seu programa para a Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia etc.
É isso que nos interessa. Dossiês e dossiês não resolvem os problemas que mais afligem a população, apenas engordam as manchetes dos jornais,
A grande imprensa, ao invés de abrir espaço para discussão de plano de governo ou mesmo às propostas dos candidatos para os principais problemas do país, dá enorme destaque a um fato requentado por interesses políticos eleitorais do candidato que está despencando na pesquisa.
O Serra, ao invés de ficar acusando sua adversária de participação na quebra do sigilo, deveria mostrar a população como pretende reduzir a alta carga tributária, como será sua política econômica para redução dos juros que ainda estão escorchantes, qual será sua proposta para resolver a questão agrária no pais, ou explicar como pretende desenvolver sua política externa, principalmnente em relação aos países do Mercosul, da Ásia, do Oriente Médio. Gostaríamos de saber do candidato qual será seu programa para a Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia etc.
É isso que nos interessa. Dossiês e dossiês não resolvem os problemas que mais afligem a população, apenas engordam as manchetes dos jornais,
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