Após passar por sabatina no senado, José Antonio Dias Toffoli foi aprovado nesta quarta-feira (30) para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal.
Quando o presidente Lula o indicou para o STF, li muitos comentários criticando o fato de um advogado, de apenas 41 anos, que não conseguiu passar em dois concursos para a Magistratura, sem qualquer obra publicada, entre outras coisas, vir a assumir uma cadeira no STF.
Relacionaram a indicação ao fato de Toffoli ter sido advogado do PT, sendo apadrinhado pelo presidente Lula.
Pois bem, durante a sabatina, o Brasil e todos os críticos de Toffoli puderam conferir o quão errado estavam a respeito de sua capacidade jurídica.
Toffoli foi elogiado pelo maior oposionista do governo Lula, o senador Arthur Virgílio, do PSDB, por sua sapiência jurídica e, principalmente, conduta ética.
No Brasil, muitos preferem valorizar títulos, diplomas, obras publicadas etc, como se fossem essenciais e condição para assumir posições.
Sem desmerecer que as tem, entendo que o prejulgamento é condenável.
Tenho convicção que Toffoli, mesmo sem títulos e obras publicadas, será um grande ministro do STF. Afinal, aos 41 anos, teve atuação destacada como Advogado-Geral da União, ganhando respeito e admiração de todos.
Conheço pessoalmente o advogado José Antonio Dias Tofolli que acaba de ser aprovado para ser ministro do STF. Com ele me reuni algumas vezes. Tem o respeito de membros dos tribunais, de juristas de renome e de companheiros advogados fora e dentro do governo. O STF vai acolher uma pessoa de virtudes e de excepcionais qualidades.
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