A indústrial cultural no Brasil vem perdendo o rumo há alguns anos.
O desejo comercial automatiza à produção de péssima qualidade, sem mensurar o valor estético.
O nicho cultural é cada vez menor, pois não encontra espaço na mídia.
Este espaço, nos últimos anos, tem sido ocupado por produções literalmente de baixo nível.
As rádios e TVs abertas, com raríssimas exceções, desfilam e sedimentam um gosto musical alimentado muito mais pelo balanço do que pela harmonia e poesia.
São letras e ritmos absolutamente execráveis, sem conteúdo, pobre em todos os aspectos.
É preciso ressaltar que a música é um treinamento auditivo. A assimilação se faz com a sequência e a forma com que se divulga.
Em outras palavras, o gosto se consolida na medida em que ocupa espaço e expõe seus valores estéticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário