quarta-feira, 20 de junho de 2012

Erundina/PT/Maluf

Apos anunciar que seria vice na chapa do petista Fernando Haddad, a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, do PSB, recuou.
Não gostou do acordo costurado para ter o apoio de Maluf, do PP, bem como o fato de o ex-presidente Lula ter tirado foto com o ex-prefeito paulistano. Ela disse que Lula "passou dos limites", mas a foto foi uma exigência de Maluf.
Erundina foi a primeira mulher a comandar a cidade de São Paulo, quando se elegeu pelo PT em 1988, governando a capital até 1993, derrotando o próprio Maluf.
Com o advento do impeachement de Fernando Collor, em 1992, Luíza Erundina foi convidada, pelo então presidente Itamar Franco (1992-1994), para se tornar ministra-chefe da Secretaria da Administração Federal. Por ter aceitado o cargo, contrariando a orientação do partido, o Diretório Nacional do PT decidiu suspender, por um ano, todos os seus direitos e deveres partidários. Na ocasião, segundo uma nota divulgada pelo PT, a deputada teria rompido com a disciplina partidária, ao não consultar a legenda sobre o assunto, e ao desrespeitar a decisão do partido de fazer oposição a Itamar. Dessa maneira, em 1997, depois de 17 anos de militância, ela saiu do PT. Em maio de 1993 deixou a Secretaria da Administração Federal.
Em 1998, bastante desgastada, Erundina se filiou no Partido Socialista Brasileiro (PSB); e, nesse ano, se elegeu deputada federal para a legislatura 1999-2003. No ano 2000, ela se candidatou novamente à Prefeitura de São Paulo, mas perdeu a eleição para Marta Suplicy (PT). Em contrapartida, foi reeleita deputada federal em 2002, para a legislatura 2003-2007, apoiando a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Em 2010, Erundina se elegeu novamente deputada federal pelo PSB.



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