terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Lições de Santa Maria

Não é somente no Brasil.
Toda vez que ocorre uma trajédia como a da boate Kiss,  as autoridades se posicionam para que fatos semelhantes não venham se repetir. Sustentam que tomarão medidas enérgicas para fiscalização, coibindo as irregularidades ou mesmo criando mecanismos para aumentar a segurança, coisas desse tipo...
Antes da boate Kiss, uma casa noturna nos EUA se incendiou tendo como causa um sinalizador. Morreram mais de 100 pessoas. Os proprietários da Kiss desconheciam esse fato? As autoridades também desconheciam?
No Brasil, o problema não é falta de lei, mas sim a ausência de fiscalização. E, muitas vezes, quando há, fica a dúvida do cumprimento do dever. Será que em Santa Maria foi feita vistoria ou vista grossa para obter ($)vantagem?
Em Venceslau não existem boates, mas alguns espaços são utilizados para baladas e forrós etc. Pergunto: todos esses espaços estão quites com os itens de segurança e incêndio?
Com a palavra, nossas autoridades.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Duran pressiona Emilson para comandar Faive

Dias atrás, o prefeito de Presidente Venceslau, Jorge Duran, reuniu-se com o empresário Emilson Soriano. O encontro, que durou cerca de 3 horas, foi realizado no gabinete da Prefeitura. Nele, Duran deu todas as garantias, inclusive jurídicas, para que Emilson Soriano volte a comandar a Faive.
Emilson não disse nem que sim nem que não. Ficou de estudar, mas antecipou que a pendência jurídica que envolve seu nome e de outros membros que atuaram ao seu lado é o grande empecilho. Ele não quer correr o risco de ter decisão desfavorável da justiça ocupando a presidência da feira.
Se houver a recusa de Emilson, Duran terá dificuldade para escolher um substituto a altura, até porque a organização da feira requer experiência, credibilidade e, principalmente, disposição e espírito de liderança.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pingo nos 'is' sobre emenda 'perdida' de R$ 250 mil

Sobre a notícia veiculada nesta quarta dando conta que o município de Presidente Venceslau perdeu R$ 250 mil de uma emenda para recapeamento na cidade, destinada pelo deputado Eleuses Paiva (DEM), na gestão anterior, cabe alguns esclarecimentos.
De fato, o Tribunal de Contas apontou a não aplicação do percentual de 25% na Educação no Exercício de 2011. Isto gerou registro no Siope (Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Educação), o que impede o envio do dinheiro ao município.
Em março último, assim que tomou conhecimento sobre a não aplicação do percentual na Educação, o então prefeito Ernane solicitou uma auditoria para verificar as “glosas” do Tribunal de Contas no balancete final. Constatou-se que o TCE não considerou, entre outras coisas, o recolhimento de 1% para o PASEP, o que geraria cerca de R$ 200 mil a mais nos gastos com Educação. Só este valor é suficiente para atingir os 25%.
O relatório da auditoria foi enviado em outubro para o TCE, mas até o momento não foi avaliado para correção, com parecer do conselheiro designado. Havendo a correção, automaticamente o município enviará o novo percentual para registro no Siope, eliminando qualquer impedimento para envio de novos convênios.
Sobre o convênio “perdido”, caberá ao novo prefeito promover ação política junto ao deputado Eleuses Paiva para que a emenda possa novamente ser encaminhada e, desta forma, os recursos chegarem para a finalidade a que foi destinada.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Olímpio está ou não magoado com Duran?

O deputado Major Olimpio, que é lider do PDT na Assembleia Legislativa, mesmo partido do prefeito de Presidente Venceslau, Jorge Duran, disse na entrevista concedida, no sábado, para Jovem Som FM, que fez indicação para que seu irmão, Celso Olímpio, que é funcionário da Prefeitura, fosse nomeado secretário de Esportes do município.
Ao ser questionado sobre o assunto, Olimpio disse que a escolha não aconteceu por questões de "ordem técnica e de perfil", como fora alegado por Duran. Afirmou ainda entender as razões e que este fato não atrapalhará seu relacionamento com o prefeito Duran, e que acima tudo estão os interesses do município.
Se há mágoa pela não escolha de seu irmão, obviamente que Olímpio jamais iria expô-la publicamente, seria "uma burrice" política de sua parte. Sua resposta saiu na medida certa e foi corajoso ao citar seu irmão - poderia omitir. E mais: colocou os interesses de sua cidade natal acima de qualquer outro.
Mas, nos bastidores políticos, os burburinhos continuam e há quem aposte que o relacionamento, a partir de agora, será meramente institucional. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Semana dos grandes erros na grande imprensa

Reproduzo no blog o texto extraído do jornal “Brasil 247” sobre como os principais jornais do país – Folha, Estadão e O Globo – vem tentando desestabilizar o governo Dilma.


Primeiro, a Folha noticiou uma reunião de emergência sobre o setor elétrico, que era rotineira. O Estadão, em letras garrafais, anunciou que o Ministério Público investigaria o ex-presidente Lula. E o Globo avisou que empresários já estariam fazendo seu próprio racionamento. Três exemplos "wishful thinking", em que a vontade política dos editores se impõe à objetividade dos fatos. Se isso não bastasse, Veja também derrapou feio ao anunciar uma megafusão bancária que não houve
Wishful thinking. A expressão inglesa é a melhor tradução para o comportamento dos grandes jornais brasileiros na semana que passou e expressa um dos principais erros do pensamento, que é o de transformar desejos em realidade. Em vez de narrar os fatos como eles são, a história é contada como gostaríamos (ou gostariam) que fosse.
Entre pessoas comuns, o erro é perdoado. Mas quando se trata de grandes jornais, que têm o dever da objetividade, a questão se complica. A semana que passou, para a grande imprensa, foi também a semana dos grandes erros. Não pequenos deslizes, mas erros colossais, que, em alguns casos, foram escritos em letras garrafais – fugindo até ao padrão gráfico das publicações.
O jogo dos erros começou com a Folha de S. Paulo, dos Frias, que, na segunda-feira, anunciou: "Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico". No subtítulo, a mensagem de que, na "reunião de emergência", seriam discutidas medidas contra o racionamento, sob a imagem de uma vela acesa na escuridão. Este era o desejo – o wishful thinking. A realidade, no entanto, é que a reunião não era emergencial nem haverá racionamento.
No dia seguinte, foi a vez do Estadão, principal concorrente da Folha, que não ficou atrás. O sonho da família Mesquita, que controla o jornal, talvez seja ver o ex-presidente Lula atrás das grades. E a manchete "MPF vai investigar Lula" veio em negrito e letras gigantes como se anunciasse que a Alemanha nazista foi derrotada pelos aliados. Mais um exemplo de wishful thinking. No mesmo dia, a "informação" foi negada pelo procurador-geral Roberto Gurgel.
O Globo, dos Marinho, naturalmente, não poderia ficar de fora da festa e anunciou que grandes grupos empresariais já planejam racionar energia. Outra demonstração de um desejo – na quinta-feira, após uma reunião com a presidente Dilma, os principais empresários do País deram demonstrações públicas de que não estão trabalhando com a hipótese de apagão.
Se tudo isso não bastasse, houve também a barriga de Veja Online, que, também nesta semana, anunciou a fusão entre Bradesco e Santander. Neste caso, não era wishful thinking. Apenas um erro de informação e os jornalistas responsáveis foram demitidos.
De todo modo, a semana foi exemplar ao escancarar os riscos que se corre quando a vontade política dos editores se sobrepõe à objetividade dos fatos.
PS: até agora, apenas a Folha admitiu o erro, ainda que em letras miúdas.



CarnaFolia, uma boa ideia em Venceslau

Aylton Correia, expert em Carnaval em Venceslau, está organizando o CarnaFolia, que terá duas noites (sábado -09 e segunda - 11), na Chácara Santo Antonio, em Presidente Venceslau.
Com animação da NossaBanda, o 'CarnaFolia Vencesleia' promete reviver os carnavais de clubes na cidade,  uma época que marcou o Venceslau Clube e Coroados Tênis Clube.
Além das duas noites, Aylton programou uma matinê no domingo (10), às 17h, para atender o público infantil, sem venda de bebida alcoólica.
No primeiro lote de mesa que já está a venda está incluído 01 litro de Red ou Absolut. Há descontos especiais para blocos (10 pessoas ou mais).
Contato e informação pelos fones (18) 9789-3455 ou 9751-2741.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Faive 2013 pode não ser realizada


A nova administração de Presidente Venceslau ainda não definiu a realização da Faive 2013. Há rumores de que a feira poderá não ser realizada neste ano, no entanto a informação foi negada por assessores do prefeito Jorge Duran (PDT).
Por envolver vários fatores na organização, há urgência para nomear os membros da comissão. No entanto, o imbróglio jurídico, com denúncia contra membros que organizaram a feira em outras edições e, principalmente, o déficit financeiro registrado no ano passado, de quase R$ 600 mil, justificam a dificuldade para convencimento de membros da comunidade para organizar o maior evento da cidade.
Em relação aos shows, caso não sejam firmados contratos neste início de ano, haverá problemas para trazer artistas, mesmo os de menos expressão na mídia.
Também não se sabe do novo prefeito o modelo a ser adotado na feira, até porque, durante a campanha eleitoral, houve críticas de sua parte sobre a organização ter ingerência de pessoas fora do município, preços praticados no parque, entre outras críticas.
Afora isso, já está protocolado na Câmara um pedido de CEI (Comissão Especial de Investigação) para apurar o déficit gerado na Faive do ano passado. A apuração, caso venha a ser aprovada pela Câmara, esquentará ainda mais os bastidores políticos, não descartando disputas e conflitos que poderiam macular ainda mais a feira.
Muitos defendem que o prefeito entregue a feira para o Sindicato Rural, clubes serviços e entidades, como Associação Comercial, evitando, desta forma, que a Prefeitura empreste seu CNPJ para os contratos e outras necessidades. No entanto, esta decisão não é tão simples assim, até porque será necessário criar um novo CNPJ e ter pessoas que assinem e se responsabilizem por eventuais prejuízos que possam ocorrer.