A condenação do vereador Rodrigo (PSDB), mesmo que ainda não definitiva, provocou um "tsunami" no meio político que comanda o município.
Tido como promessa e, até, futuro candidato a prefeito, Rodrigo, que tem seu pai, o vice-prefeito João Monteiro, também tucano, como "padrinho político", se complica por ser alvo de desconfiança por parte de seus eleitores.
Há quem atribua que os atos de improbidade praticados pelo filho teriam sido, de alguma forma, compactuados com o pai, que à época estava fora do poder.
As constantes viagens a São Paulo, utilizando veículo do pai e, principalmente, os gastos não justificados à justiça explicariam o fato.
Agora, João Monteiro, como vice, está, ao lado do prefeito Ernane, gerindo as coisas do município, mesmo sem ocupar cargo na Prefeitura.
Este fato, em tese, poderia gerar um clima de desconfiança, alimentada com tudo que se viu e ouviu nos últimos dias.
Para a opinião pública, o prefeito Ernane precisará de muito tato político e sapiência para lidar com essa situação.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
A ética no jornalismo
Uma das disciplinas que considero importante na ementa dos cursos de jornalismo é a Ética.
Quando cursei a UEL tive um professor de Ética. Era indiano e dava aula na USP também. Fazia a rota Sampa/Londrina, semanalmente.
Um dos seus ensinamentos, que guardei e procuro utilizar no meu dia-a-dia na redação, é a relação consenso/conflito.
Dizia o professor, em português bem arrastado, o consenso estabiliza, enquanto o conflito movimenta, faz crescer.
E vejo que, no mundo de hoje, a palavra consenso é sempre empregada em situações de conflitos, quando as partes se mostram antagônicas. Portanto, bem diferente do que o professor ensinou.
Será que o professor estava errado?
Lógico que não. O que o matuto professor quis dizer é que toda vez que vivenciamos uma situação de consenso as coisas não saem do lugar, não evoluem. O conflito, neste caso, quer dizer mudar algo para melhorar.
É, por isso, que muitas vezes imaginamos uma coisa e ela não se confirma. Só percebemos o erro com o tempo.
No jornalismo, agora aguçado pelo mundo virtual, esse desvirtuamento se torna mais latente por uma razão muito simples: ausência da ética.
Vejo certos "profissionais" mais preocupados em aparecer, ter ibope, do que propriamente em criar um público formador de opinião, desrespeitando princípios éticos e o que prega o bom jornalismo.
Quando cursei a UEL tive um professor de Ética. Era indiano e dava aula na USP também. Fazia a rota Sampa/Londrina, semanalmente.
Um dos seus ensinamentos, que guardei e procuro utilizar no meu dia-a-dia na redação, é a relação consenso/conflito.
Dizia o professor, em português bem arrastado, o consenso estabiliza, enquanto o conflito movimenta, faz crescer.
E vejo que, no mundo de hoje, a palavra consenso é sempre empregada em situações de conflitos, quando as partes se mostram antagônicas. Portanto, bem diferente do que o professor ensinou.
Será que o professor estava errado?
Lógico que não. O que o matuto professor quis dizer é que toda vez que vivenciamos uma situação de consenso as coisas não saem do lugar, não evoluem. O conflito, neste caso, quer dizer mudar algo para melhorar.
É, por isso, que muitas vezes imaginamos uma coisa e ela não se confirma. Só percebemos o erro com o tempo.
No jornalismo, agora aguçado pelo mundo virtual, esse desvirtuamento se torna mais latente por uma razão muito simples: ausência da ética.
Vejo certos "profissionais" mais preocupados em aparecer, ter ibope, do que propriamente em criar um público formador de opinião, desrespeitando princípios éticos e o que prega o bom jornalismo.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Pedágio nosso de cada dia
Será implantada nos próximos dias a cobrança ida e volta nas praças de pedágio da rodovia Raposo Tavares.
Na quarta-feira, a concessionária, que explora a rodovia, fez um coquetel, onde convidou a imprensa e políticos da região para relatar sobre suas atividades e seus propósitos.
Fui convidado, mas não compareci.
Por razões óbvias.
Nossa região tem sido a mais penalizada pelo modelo tucano de governar o Estado. Além do acúmulo de presídios e quase nenhuma contrapartida, para cá veio pedágios, ainda na gestão Covas, e mesmo assim continuamos sendo a região mais preterida com obras e recursos.
O que Estado envia à região, além de algumas viaturas e ambulâncias, são "migalhas" diante das necessidades que temos.
Considerada a segunda mais pobre no Estado, nossa região tem sido penalizada de forma sistemática.
Alegam que a falta de representatividade política seria uma das causas.
Nao concordo.
Temos deputado umbilicalmente ligado ao governo.
Creio que o problema está no modelo neoliberal que deixa o ônus para a população e o bônus para o Estado.
O Estado mínimo, gestão praticada pelos tucanos, joga a responsabilidade para os setores privados e, estes, cobram da população um serviço que deveria ser pago pelos impostos já recolhidos pelos cofres públicos.
Na quarta-feira, a concessionária, que explora a rodovia, fez um coquetel, onde convidou a imprensa e políticos da região para relatar sobre suas atividades e seus propósitos.
Fui convidado, mas não compareci.
Por razões óbvias.
Nossa região tem sido a mais penalizada pelo modelo tucano de governar o Estado. Além do acúmulo de presídios e quase nenhuma contrapartida, para cá veio pedágios, ainda na gestão Covas, e mesmo assim continuamos sendo a região mais preterida com obras e recursos.
O que Estado envia à região, além de algumas viaturas e ambulâncias, são "migalhas" diante das necessidades que temos.
Considerada a segunda mais pobre no Estado, nossa região tem sido penalizada de forma sistemática.
Alegam que a falta de representatividade política seria uma das causas.
Nao concordo.
Temos deputado umbilicalmente ligado ao governo.
Creio que o problema está no modelo neoliberal que deixa o ônus para a população e o bônus para o Estado.
O Estado mínimo, gestão praticada pelos tucanos, joga a responsabilidade para os setores privados e, estes, cobram da população um serviço que deveria ser pago pelos impostos já recolhidos pelos cofres públicos.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
E agora, João?
A Câmara de Presidente Venceslau, diante de uma decisão da justiça local, vai se mobilizar e abrir uma CEI (Comissão Especial de Investigação) contra o vereador Rodrigo Monteiro (PSDB)?
Esta é a pergunta que não quer calar.
O vereador foi o mais votado nas últimas eleições, mas para a justiça venceslauense é improbo e deveria perder o cargo.
Só para lembrar: a denúncia que culminou com a condenação de Rodrigo partiu do ex-vereador do PT Marcelo Aldo.
À época, Aldo teve dificuldade para documentar a denúncia, em razão de impedimentos de acesso às prestações de contas. No entanto, o ex-vereador fez uma representação no Ministério Público, que abriu uma Ação Civil Pública.
A sentença do juiz é bem fundamentada, citando várias incongruências nas prestações de contas feitas pelo vereador em viagens a São Paulo, durante o ano de 2005.
O que intriga no caso em tela é que a Câmara já dispunha de assessoria jurídica e assessoria técnica no sentido de prestar orientações sobre gastos com viagens e prestação de contas.
Esta é a pergunta que não quer calar.
O vereador foi o mais votado nas últimas eleições, mas para a justiça venceslauense é improbo e deveria perder o cargo.
Só para lembrar: a denúncia que culminou com a condenação de Rodrigo partiu do ex-vereador do PT Marcelo Aldo.
À época, Aldo teve dificuldade para documentar a denúncia, em razão de impedimentos de acesso às prestações de contas. No entanto, o ex-vereador fez uma representação no Ministério Público, que abriu uma Ação Civil Pública.
A sentença do juiz é bem fundamentada, citando várias incongruências nas prestações de contas feitas pelo vereador em viagens a São Paulo, durante o ano de 2005.
O que intriga no caso em tela é que a Câmara já dispunha de assessoria jurídica e assessoria técnica no sentido de prestar orientações sobre gastos com viagens e prestação de contas.
Justiça condena ex-vereadora e vereador
O juiz Darci Lopes Beraldo, da 2ª Vara de Presidente Venceslau, em decisão proferida na última sexta-feira (20), condenou a ex-vereadora Luiza Nunes Bernardes e o vereador Rodrigo Monteiro (PSDB) a ressarcirem aos cofres públicos a quantia de R$ 15.996,16 e R$ 5.586,62, respectivamente, valores estes que deverão ser corrigidos monetariamente.
Além disso, os dois tiveram seus direitos políticos cassados por 08 anos, sendo que Rodrigo Monteiro deverá perder a função pública (vereador). Os dois também foram condenados ao pagamento de multa civil.
A decisão não é definitiva, pois tanto Luiza como Rodrigo poderão recorrer em instância superior.
O juiz decidiu pela condenação com base na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público, que analisou prestações de contas de viagens feitas por Luíza, então presidenta da Câmara, e Rodrigo, vereador, entre os anos de 2005 e 2008.
O juiz atribuiu conduta improba pelo embolso de verba da Câmara sem justa causa.
Em sua decisão, o juiz menciona várias incongruências nas prestações de contas apresentadas pelos dois vereadores.
Além disso, os dois tiveram seus direitos políticos cassados por 08 anos, sendo que Rodrigo Monteiro deverá perder a função pública (vereador). Os dois também foram condenados ao pagamento de multa civil.
A decisão não é definitiva, pois tanto Luiza como Rodrigo poderão recorrer em instância superior.
O juiz decidiu pela condenação com base na Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público, que analisou prestações de contas de viagens feitas por Luíza, então presidenta da Câmara, e Rodrigo, vereador, entre os anos de 2005 e 2008.
O juiz atribuiu conduta improba pelo embolso de verba da Câmara sem justa causa.
Em sua decisão, o juiz menciona várias incongruências nas prestações de contas apresentadas pelos dois vereadores.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
WO que não se justifica
Dias atrás, a equipe de Venceslau na Copa TV Record de Futsal saiu da competição por ter recebido WO.
A ausência dos venceslauenses no jogo foi motivada por falta de transporte, que deveria ter sido feito pela Prefeitura.
O caso provocou indignação dos atletas e, principalmente, do vereador João Paulo Arfelli Rondó, que usou a tribuna da Câmara para mostrar sua insatisfação com os que comandam o esporte da cidade.
O setor de transporte alegou que haviam dois ônibus na oficina e que por essa razão não foi possível levar os atletas.
O caso ganhou desdobramento a ponto de o prefeito se reunir com diretores e o vereador João Paulo, nesta segunda-feira, na Câmara.
De quem é a responsabilidade neste caso?
Logicamente, recai em cima do prefeito, diriam seus opositores. No entanto, considero que houve falha de comunicação e de iniciativa por parte de sua equipe de governo.
Se dois ônibus estão impossibilitados de fazer a viagem há outras alternativas. A Prefeitura dispõe de frota suficiente para atender a demanda. Poderia se recorrer a outros veículos, mesmo aqueles que servem outros setores da municipalidade.
Portanto, não há justificativa para esta falha imperdoável. Ficou feio para Venceslau diante dos organizadores da competição e dos municípios envolvidos nela. Um fato inédito que macula a história do esporte venceslauense.
A ausência dos venceslauenses no jogo foi motivada por falta de transporte, que deveria ter sido feito pela Prefeitura.
O caso provocou indignação dos atletas e, principalmente, do vereador João Paulo Arfelli Rondó, que usou a tribuna da Câmara para mostrar sua insatisfação com os que comandam o esporte da cidade.
O setor de transporte alegou que haviam dois ônibus na oficina e que por essa razão não foi possível levar os atletas.
O caso ganhou desdobramento a ponto de o prefeito se reunir com diretores e o vereador João Paulo, nesta segunda-feira, na Câmara.
De quem é a responsabilidade neste caso?
Logicamente, recai em cima do prefeito, diriam seus opositores. No entanto, considero que houve falha de comunicação e de iniciativa por parte de sua equipe de governo.
Se dois ônibus estão impossibilitados de fazer a viagem há outras alternativas. A Prefeitura dispõe de frota suficiente para atender a demanda. Poderia se recorrer a outros veículos, mesmo aqueles que servem outros setores da municipalidade.
Portanto, não há justificativa para esta falha imperdoável. Ficou feio para Venceslau diante dos organizadores da competição e dos municípios envolvidos nela. Um fato inédito que macula a história do esporte venceslauense.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Recepção corajosa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta segunda-feira o mandatário do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
A visita do presidente iraniano é criticada por diversos setores da sociedade e países, como EUA e Israel.
Para os americanos e judeus, o "polêmico" presidente iraniano é um personagem marcado por declarações antissemitas, chefe de um governo que estaria desenvolvendo um programa nuclear potencialmente voltado a fins militares, e responsável pela repressão às manifestações públicas que se seguiram a uma reeleição de caráter duvidoso.
Em contrapartida, o Brasil prefere deixar as polêmicas de lado, buscando maior relação comercial com aquele país. O Brasil exportou em 2008 mais de US$ 1,13 bilhão para o Irã e importou US$ 14,78 milhões.
Ahmadinejad vem ao Brasil acompanhado de uma comitiva de quase 300 pessoas, entre elas cerca de 150 empresários de diversos setores, onde serão assinados 23 acordos bilaterais.
A visita do presidente iraniano é criticada por diversos setores da sociedade e países, como EUA e Israel.
Para os americanos e judeus, o "polêmico" presidente iraniano é um personagem marcado por declarações antissemitas, chefe de um governo que estaria desenvolvendo um programa nuclear potencialmente voltado a fins militares, e responsável pela repressão às manifestações públicas que se seguiram a uma reeleição de caráter duvidoso.
Em contrapartida, o Brasil prefere deixar as polêmicas de lado, buscando maior relação comercial com aquele país. O Brasil exportou em 2008 mais de US$ 1,13 bilhão para o Irã e importou US$ 14,78 milhões.
Ahmadinejad vem ao Brasil acompanhado de uma comitiva de quase 300 pessoas, entre elas cerca de 150 empresários de diversos setores, onde serão assinados 23 acordos bilaterais.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Ernane 'aborta' pedido de CEI da Faive
Os bastidores da Câmara de Venceslau, na última segunda-feira, esquentaram com a possibilidade da inclusão de um pedido de abertura de CEI (Comissão Especial de Investigação) sobre a Faive (Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau).
O prefeito Ernane Erbella (PMDB) entrou em ação e, por enquanto, conseguiu evitar que a CEI fosse aberta.
Um vereador disse a esse blogueiro que, mesmo que o pedido seja protocolado na Câmara nos próximos dias, não passará no plenário.
Tem vereador incomodado com o fato de a Prefeitura ter repassado este ano pouco mais de R$ 70 mil à comissão, sendo que o superávit do evento foi de apenas R$ 297,71.
A avaliação é que o desgaste político com abertura de uma CEI seria muito mais danoso para o prefeito do que para a comissão.
Será que esqueceram que o CNPJ utilizado pela comissão da Faive é da Prefeitura?
O prefeito Ernane Erbella (PMDB) entrou em ação e, por enquanto, conseguiu evitar que a CEI fosse aberta.
Um vereador disse a esse blogueiro que, mesmo que o pedido seja protocolado na Câmara nos próximos dias, não passará no plenário.
Tem vereador incomodado com o fato de a Prefeitura ter repassado este ano pouco mais de R$ 70 mil à comissão, sendo que o superávit do evento foi de apenas R$ 297,71.
A avaliação é que o desgaste político com abertura de uma CEI seria muito mais danoso para o prefeito do que para a comissão.
Será que esqueceram que o CNPJ utilizado pela comissão da Faive é da Prefeitura?
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Quem será o próximo presidente da Faive?
O prefeito Ernane terá que definir no início de 2010 a nova comissão para organizar a 34ª Faive (Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau).
Emilson Soriano já manifestou que não continuará dirigindo a feira.
Chiquinho Azenha, que fez dupla com Emilson no comando da festa, também já alardeou que não assumirá o comando.
Diante disso, sobram dúvidas sobre o destino da feira nos próximos anos.
Considero que ninguém, em qualquer atividade, é insubstituível. Porém, o legado deixado por Emilson e Cia é incontestável.
Antes dele, a feira estava relegada ao ostracismo, sem perspectiva de futuro e, principalmente, desacreditada.
Bastou um trabalho sério, competente e transparente, para que a festa se tornasse hoje uma das melhores do Estado.
Sempre há desgaste e incompreensões quando se executa um trabalho de longos anos, talvez por isso Emilson tenha decidido deixar a presidência.
No entanto, o caminho para prosperidade da festa foi aberto e caberá agora aos novos membros levarem adiante o trabalho de construção e consolidação da festa.
Sobre o resultado financeiro deste ano, apresentado nesta semana, considero que ficou dentro da expectativa, se considerarmos os fatores externos [gripe suína, crise econômica, entre outros problemas].
Emilson Soriano já manifestou que não continuará dirigindo a feira.
Chiquinho Azenha, que fez dupla com Emilson no comando da festa, também já alardeou que não assumirá o comando.
Diante disso, sobram dúvidas sobre o destino da feira nos próximos anos.
Considero que ninguém, em qualquer atividade, é insubstituível. Porém, o legado deixado por Emilson e Cia é incontestável.
Antes dele, a feira estava relegada ao ostracismo, sem perspectiva de futuro e, principalmente, desacreditada.
Bastou um trabalho sério, competente e transparente, para que a festa se tornasse hoje uma das melhores do Estado.
Sempre há desgaste e incompreensões quando se executa um trabalho de longos anos, talvez por isso Emilson tenha decidido deixar a presidência.
No entanto, o caminho para prosperidade da festa foi aberto e caberá agora aos novos membros levarem adiante o trabalho de construção e consolidação da festa.
Sobre o resultado financeiro deste ano, apresentado nesta semana, considero que ficou dentro da expectativa, se considerarmos os fatores externos [gripe suína, crise econômica, entre outros problemas].
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Barberagem no rodoanel
A queda de três vigas nas obras do Rodoanel, em São Paulo, na última sexta-feira, expôs falhas imperdoáveis e que precisam ser explicadas pelo governo de São Paulo. Por sorte, o incidente não causou vítimas fatais. No entanto, deixa dúvidas sobre a qualidade do serviço que está sendo executado.
O ex-governador Paulo Maluf, tido como um superfaturador de obras quando "mandava" no Estado e na capital, tem motivos de sobras para "pegar no pé" dos tucanos. Pois, suas obras, desde seu primeiro mandato como Executivo, continuam de pé e são referência em termos de engenharia.
O governador Serra e o secretário de Transportes, Mauro Arce, devem explicações aos paulistas, afinal as obras do Rodoanel já deveriam ter sido concluídas e têm demandado verbas vultuosas que saem do bolso dos contribuintes.
O ex-governador Paulo Maluf, tido como um superfaturador de obras quando "mandava" no Estado e na capital, tem motivos de sobras para "pegar no pé" dos tucanos. Pois, suas obras, desde seu primeiro mandato como Executivo, continuam de pé e são referência em termos de engenharia.
O governador Serra e o secretário de Transportes, Mauro Arce, devem explicações aos paulistas, afinal as obras do Rodoanel já deveriam ter sido concluídas e têm demandado verbas vultuosas que saem do bolso dos contribuintes.
sábado, 14 de novembro de 2009
Apagão político
Li muitos comentários acerca do apagão da última terça-feira, que deixou 18 estados no breu por algumas horas.
O assunto acabou ganhando conotação política em razão de um comentário da ministra Dilma de que o país não corria risco de apagão porque o atual governo fez grandes investimentos no sistema elétrico, diferente da era FHC em que foi preciso impor racionamento por conta do baixo volume nos reservatórios para geração de energia.
A declaração da ministra, feita antes de terça-feira, caiu como uma luva para os críticos de plantão. A oposição e anti-petistas aproveitaram o fato para enxovalhar Dilma e querem explicações do governo sobre o blecaute.
É preciso que fique claro que, em 2001, durante o governo tucano, o país não produzia energia suficiente e não tinha linha de transmissão para interligar todo o sistema elétrico brasileiro. Hoje todo o sistema está interligado. Daí comparar a situação atual com o período FHC é falta de informação ou intenção de confundir a opinião pública.
Que fique claro também que o apagão de terça feira é semelhante ao que ocorreu em 1999, quando houve um problema na Subestação de Bauru, e em 2002, na Subestação de Ilha Solteira.
Portanto, querer atribuir culpa do problema ao atual governo é antecipar o debate eleitoral para 2010.
Ademais, qualquer sistema de transmissão de energia, quando é feita de forma externa, está sujeito à interpéries do tempo, até agora a única explicação mais plausível para o acontecido.
O assunto acabou ganhando conotação política em razão de um comentário da ministra Dilma de que o país não corria risco de apagão porque o atual governo fez grandes investimentos no sistema elétrico, diferente da era FHC em que foi preciso impor racionamento por conta do baixo volume nos reservatórios para geração de energia.
A declaração da ministra, feita antes de terça-feira, caiu como uma luva para os críticos de plantão. A oposição e anti-petistas aproveitaram o fato para enxovalhar Dilma e querem explicações do governo sobre o blecaute.
É preciso que fique claro que, em 2001, durante o governo tucano, o país não produzia energia suficiente e não tinha linha de transmissão para interligar todo o sistema elétrico brasileiro. Hoje todo o sistema está interligado. Daí comparar a situação atual com o período FHC é falta de informação ou intenção de confundir a opinião pública.
Que fique claro também que o apagão de terça feira é semelhante ao que ocorreu em 1999, quando houve um problema na Subestação de Bauru, e em 2002, na Subestação de Ilha Solteira.
Portanto, querer atribuir culpa do problema ao atual governo é antecipar o debate eleitoral para 2010.
Ademais, qualquer sistema de transmissão de energia, quando é feita de forma externa, está sujeito à interpéries do tempo, até agora a única explicação mais plausível para o acontecido.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
O caso Geisy
Confesso que relutei em escrever sobre a estudante Geisy Villa Nova Arruda, destratada por alunos da Uniban por usar vestido curto durante as aulas.
Longe de ser machista, careta, antiquadro, moralista, ou coisa do gênero, mas, sinceramente, considero que qualquer escola, particular ou pública, merece respeito e deve ser encarada como local de aprendizagem e não de libertinagem.
Julgo que a reação dos alunos em achincalhar Geisy é condenável, no entanto considero que a ação da estudante em usar microvestidos nas aulas é vulgar, inoportuna e exibicionista.
Se ela quis aparecer, conseguiu. Ganhou espaço na mídia, é notícia no mundo e, com certeza, não faltará uma revista masculina para convidá-la a pousar nua.
Longe de ser machista, careta, antiquadro, moralista, ou coisa do gênero, mas, sinceramente, considero que qualquer escola, particular ou pública, merece respeito e deve ser encarada como local de aprendizagem e não de libertinagem.
Julgo que a reação dos alunos em achincalhar Geisy é condenável, no entanto considero que a ação da estudante em usar microvestidos nas aulas é vulgar, inoportuna e exibicionista.
Se ela quis aparecer, conseguiu. Ganhou espaço na mídia, é notícia no mundo e, com certeza, não faltará uma revista masculina para convidá-la a pousar nua.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Motociclistas reclamam
Têm sido comum as reclamações de motociclistas sobre a falta de espaço para estacionamento no centro da cidade.
Por usarem estacionamentos destinados aos carros, as motos estão sendo multadas.
Além da falta de estacionamento próprio, alegam que deveriam existir mais espaços para colocar as motos, uma vez a dimensão atual não permite que fiquem de pé, principalmente as do tipo Honda Bizz.
A fiscalização, segundo os reclamantes, não está perdoando ninguém.
Antes da aplicar a multa, sugerem que o correto seria fazer um trabalho de adaptação.
Citam que quando há mudança em mão de direção de uma determinada via se permite um tempo maior para conhecimento antes de aplicar multas aos infratores.
O trânsito local foi municipalizado recentemente. Os valores agora obtidos com as multas destinam fatia maior para que o município melhore as condições do tráfego e sinalização.
Mas há que se ter cuidado para que não seja instalada na cidade uma "indústria das multas", visando apenas a arrecadação.
É importante que seja feito um trabalho de conscientização, principalmente em relação às motos, uma vez que há incidência de muitos abusos e manobras arriscadas.
Se há pouco espaço no centro para estacionamento de motos, o bom-senso seria criar novos locais, evitando multas desnecessárias.
Por usarem estacionamentos destinados aos carros, as motos estão sendo multadas.
Além da falta de estacionamento próprio, alegam que deveriam existir mais espaços para colocar as motos, uma vez a dimensão atual não permite que fiquem de pé, principalmente as do tipo Honda Bizz.
A fiscalização, segundo os reclamantes, não está perdoando ninguém.
Antes da aplicar a multa, sugerem que o correto seria fazer um trabalho de adaptação.
Citam que quando há mudança em mão de direção de uma determinada via se permite um tempo maior para conhecimento antes de aplicar multas aos infratores.
O trânsito local foi municipalizado recentemente. Os valores agora obtidos com as multas destinam fatia maior para que o município melhore as condições do tráfego e sinalização.
Mas há que se ter cuidado para que não seja instalada na cidade uma "indústria das multas", visando apenas a arrecadação.
É importante que seja feito um trabalho de conscientização, principalmente em relação às motos, uma vez que há incidência de muitos abusos e manobras arriscadas.
Se há pouco espaço no centro para estacionamento de motos, o bom-senso seria criar novos locais, evitando multas desnecessárias.
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