Nesta terça-feira, a Prefeitura de Venceslau realizará audiência pública, na Câmara Municipal.
O encontro discutirá como o município vai aplicar pouco mais de R$ 1 milhão que receberá da Cesp por conta do impacto ambiental provocado pela usina de Porto Primavera.
A audiência, segundo consta, é uma condição acordada entre Ministério Público e a estatal paulista para que o dinheiro seja aplicado de forma correta.
É importante a participação da população e setores organizados da comunidade para que as gestões espelhem as maiores necessidades do município.
Considero, por exemplo, a questão cultural um dos aspectos que mereceriam prioridade dos nossos governantes.
Foi criado um espaço cultural no governo petista, mas até agora, quase 08 meses do novo governo, não houve avanço algum.
A SACEA (Sociedade Amigos da Cultura, Educação e Artes) tem proposta para compra do Casarão e transformá-lo em importante espaço cultural.
O Casarão está tombado desde os anos 80, no entanto continua praticamente abandonado e inutilizado.
Parte do dinheiro que a Cesp vai dar ao município daria para comprar o imóvel e ainda promover restauro.
Acho que a incorporação do Casarão como espaço cultural seria um grande salto para que o município entrasse no rol daqueles que preservam a sua história e a sua cultura.
É isso.
Li na integra o Termo de Acordo entre CEESP, MPE, MPF. A origem da compensação agora acordada é de impactos e danos ambientais ocorridos nos municipios no entorno do Lago da Usina Sergio Motta. No meu entender esses recursos deverão ser carreados unica e exclusivamente para mitigar questões ambientais nos municipios. No passado ja ocorreu uma farra com esses recursos que infelizmente não foram devidamente monitorados pela própria CEESP e MInistério Público. Porque com esse recursos que virão de forma escalonada não começarmos adquirindo as áreas necessárias para a implantação das duas lagoas de tratamento de esgoto. Isso sim tem tudo a ver com recuperação ambiental. E o promotor Nelson Bugalho sabe a fundo sobre essa questão em nosso municipio. Aliás ele proprio propôs uma Ação Civil Pública contra o municipio por lançar esgotos in natura nos corregos que margeiam o municipio no ano de 1989. Condenado o municipio temos um precatório inscrito que deve ultrapassar 10 milhões de reais.
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