Acidentes na vicinal

Virou rotina o registro de acidentes fatais na vicinal que liga Presidente Venceslau ao bairro Campinal.
Curioso é que a maioria dos acidentes ocorre no domingo, entre o entardecer e o anoitecer.
A vicinal tem sido rota de muitos venceslauense e moradores da região para chegar até Epitácio e adjacências para pescas e passeios pelo rio Paraná, entre outras opções de lazer.
Além de mais perto, a vicinal evita o pedágio que é cobrado na rodovia Raposo Tavares.
No finais de semana, o volume de veículos aumenta sobremaneira, para uma estrada que apresenta trechos mal-conservados.
Soma-se a isso o fato de  motoristas dirigirem sob efeito do álcool, saindo de ranchos ou mesmo de outros locais próximos ao rio.
Os abusos e acidentes fatais poderiam ser evitados se houvesse fiscalização da Polícia Rodoviária ou Militar.

Ambulantes tomam conta dos espaços

Tem sido comum nos últimos dias observar a presença de ambulantes que, na verdade, não ambulam. Escolhem locais estratégicos na cidade, burlando o código de postura do município, sem ser incomodados pela fiscalização.
Esta semana presenciei dois deles, um vendedor de chocolates, estacionado com seu veículo na principal praça da cidade, e um vendedor de castanhas, que escolheu uma esquina bem movimentada para expor e vender seus produtos.
Na época em que o PT administrava a cidade havia maior cuidado em relação ao assunto. A fiscalização estava sempre presente, coibindo irregularidades.
Outro detalhe: as taxas cobradas na cidade para os ambulantes é uma pechincha, se comparadas a municípios vizinhos.

Poluição sonora

Tenho recebido muitas queixas acerca da poluição sonora em Venceslau. A maior está relacionada aos  sons dos carros, que ultrapassam ao permitido por lei.
Apesar de o município dispor de lei específica e, inclusive, decibilímitro (aparelho que mede a altura do som), os infratores continuam aprontando na cidade, desrepeitando o sossego público.
A PM não precisa ser acionada para coibir a prática, pode agir espontaneamente. No entanto, não é o que se vê com regularidade. Os carros passam por avenidas utilizando som ensurdecedor, sem que o proprietário seja interpelado pela fiscalização.
É incompreensível que o problema continue, até porque já dispomos de lei e aparelhos para coibir a prática.

E a Faive?

A próxima Faive deverá ter a mesma equipe do ano passado, com Roberto Rodrigues no comando.
Ainda não há confirmação oficial sobre a comissão gestora do evento, mas é quase certo que poucas mudanças deverão ocorrer.
A dúvida é saber se haverá o mesmo tipo de parceria que ocorreu na Faive 2010, quando uma empresa praticamente direcionou a realização do evento, deixando a comissão em segundo plano em alguns assuntos, como, por exemplo, a questão da comercializaçao no recinto.
Acho que qualquer comissão designada pelo prefeito tem condição de promover a festa sem o envolvimento de terceiros. A festa sempre foi da comunidade e é ela que deve estar a frente, eliminando aventureiros que aparecem na cidade apenas para levar vantagem.
A Faive foi resgatada no período Emilson, Chiquinho e Cia, agigantou-se, e pode sim andar com suas próprias pernas, sem interferência externa.

Complemento

 Confira o video-clip da música "Complemento", letra de Adri Oliveira e Orlando Bona Filho, musicada por Jamil Tannous Challouts.
Espero que possam curtir mais este trabalho feito em parceria.
http://www.youtube.com/watch?v=JonJR8UlOzo&feature=player_embedded

O que esperar de 2011?

Todo novo ano as esperanças se renovam, promessas do ano anterior que não aconteceram voltam à pauta. Assim é a rotina de ano em ano.
No campo político, certamente 2011 será de definição aqui em Venceslau. Creio que decisivo para atual administração, ainda encalacrada e longe de cumprir as promessas mais contundentes firmadas no período eleitoral. Um exemplo é a doação de 500 lotes. Pergunto: com que recurso público, diante de tanta dificuldade, este compromisso será cumprido?
No entanto, não há como não reconhecer alguns avanços, como, por exemplo, a construção da primeira lagoa de tratamento de esgoto, que deve sair do papel neste ano, com início das obras.
Outra notícia boa é a construção da nova rodoviária, anunciada no final do ano passado.
Mas a administração tem um ingrato desafio a cumprir: nossas ruas continuam esburacadas e o caminhão de usinagem de asfalto, até agora, mostrou-se pouco prático. Acho que o trabalho de recuperação deve passar por investimentos mais sólidos, como a execução de nova pavimentação asfáltica ao invés do remendo, ou então a colocação de lama asfáltica, que tem um custo menor.
Há muitas promessas e emendas anunciadas no ano passado. No entanto, não se sabe ao certo se a administração terá capacidade de assimilar e viabilizar a tempo os projetos elencados. Talvez, com a recém criada Divisão de Planejamento, as coisas saiam mais rápido do papel, evitando, por exemplo, perder recursos pré-anunciados.
Não sou da turma do contra, prática que se tornou comum num passado recente. Acredito na minha cidade e no bom-senso das pessoas, mesmo observando alguns mais preocupados em se manterem na política do que propriamente em promover o bem-comum.